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Mateo Crossa Niell
Si bien la noción de cadenas globales de valor (CGV) ha sido útil para comprender la dinámica de reproducción de empresas trasnacionales, también fue ampliamente apropiada por el mundo académico de las ciencias sociales y organismos internacionales (OCDE, BM, BID, FMI) con el fin de presentarla como una ventana de oportunidades para que las economías subdesarrolladas salgan del atraso. Este trabajo utiliza el caso de México para demostrar que la articulación extendida de las economías mexicanas a las CGV no ha significado una mayor consolidación endógena ni ha cimentado las bases para construir un camino hacia el desarrollo. Por el contrario, se demuestra que el dominio del patrón maquilador-exportador, a través del protagonismo de la industria del automóvil, ha implicado una monopolización de los ejes de acumulación por parte del capital trasnacional, una exclusión tecnológica y una precarización extendida del mercado laboral.
Although the notion of global value chains (GVC) has been useful to understand the global reproduction of transnational corporations, it was also appropriated for the academic sphere of social science and international institutions such as OECD, World Bank, IMF and IDB to present it as a unique opportunity for underdeveloped countries to pull out of their backward conditions. This paper uses the case of Mexico to illustrate that the extended articulation of the Mexican economy to GVC has not signified a push to an endogenous consolidation, nor has it cemented the bases for the construction of a truly development path. On the contrary, it shows that the maquiladora-export pattern of capital reproduction structured through the protagonist role of the export automotive industry has implied an increasing monopolization of the most important economic activities by transnational corporations, technology exclusion and extended labor force precariousness
Embora a noção de cadeias globais de valor (GVC) tem sido útil na compreensão da dinâmica da reprodução de corporações transnacionais, também tem sido amplamente apropriada pelo mundo acadêmico das ciências sociais e as organizações internacionais (OCDE, Banco Mundial, BID, FMI) para apresentá-la como uma janela de oportunidades para as economias subdesenvolvidas com o atraso. Este artigo utiliza o caso do México para demonstrar que a articulação generalizada dos CGV nas economias mexicanas não significou uma maior consolidação endógena, nem estabeleceu as bases para construir um caminho para o desenvolvimento. Pelo contrário, mostra-se que a predominância do padrão de maquiladora e exportação através do papel da indústria automóvel levou a uma monopolização dos eixos de acumulação de capital transnacional, a exclusão tecnológica e da precarização generalizada do mercado de trabalho
