A rede social de ajuda-mútua de Narcóticos Anônimos: a relevância do prestígio, da centralidade de intermediação entre os membros

• José Lamartine de Andrade Lima Neto ^[1] ; Hernane Borges de Barros Pereira ^[2]
  1. [1] Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia

     Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia

     Brasil

     
  2. [2] Universidade do Estado da Bahia

     Universidade do Estado da Bahia

     Brasil

     
• Localización: Redes: Revista hispana para el análisis de redes sociales, ISSN-e 1579-0185, Vol. 28, Nº. 1, 2017 (Ejemplar dedicado a: Las redes en los sistemas socio-ecológicos), págs. 92-103
• Idioma: portugués
• DOI: 10.5565/rev/redes.665
• Títulos paralelos:
  • The social network of mutual support of Narcotics Anonymous: The relevance of the prestige, of the centrality of intermediation among members
• Enlaces
  • Texto completo  1    2  
• Resumen
  • English

    This work was focused on drug user’s recovery arising from its inserts in self-help groups of Narcotics Anonymous. Described the method of construction and analysis of a social network formed by members of an association based on therapeutic principles of the 12 steps. Proximity dimensions were evaluated, clearance, godfather and trust in the network. One of analysis lists the actors as the prestige and the rejection, and other on controlling the flow of information between them. The topology is a scale free network. The results showed that the use of the network theory allows us to understand the role of each member of the group. The effect of group dynamics identifies leaders influencing people network. Sharing values in re-education has allowed abstinence to be a crucial value in the recovery of drug use

  • português

    O presente trabalho teve como foco a recuperação de usuários de drogas decorrentes de suas inserções em grupos de ajuda-mútua de Narcóticos Anônimos. Descrito o método da construção e análise de uma rede social formada pelos membros de uma associação baseada nos princípios terapêuticos dos doze-passos. Foram avaliadas as dimensões proximidade, afastamento, padrinho e confiança na rede. Uma das análises relaciona os atores quanto ao prestígio e a rejeição, e outra sobre o controle do fluxo de informações entre eles. A topologia é de uma rede Livre de escala. Os resultados mostraram que o uso da teoria de redes permite entender o papel de cada membro do grupo. O efeito da dinâmica de grupo identifica lideres que influenciam as pessoas da rede. O compartilhamento de valores na re-educação tem permitido que a abstinência seja um valor crucial.

• Referencias bibliográficas
  • Arranz López, S. (2010). Estrategias para la diversificación de la red personal de personas drogodependientes en proceso de reinserción. Redes....
  • Atlan, H. (1992). Entre o Cristal e a Fumaça: ensaio sobre a organização do ser vivo. 1ª edição. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
  • Aubry, J-M. (1978). Dinâmica de grupo. São Paulo: Ed. Loyola.
  • Barbosa, A. R. (1998). Um abraço para todos os amigos: algumas considerações sobre o tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Niterói: EDUFF.
  • Barnes, J. (1954). Class and Committees in a Norwegian Island Parish. Human Relations, 7(1), 39-58.
  • Barros, L. F. (1997). Prudência, memória e docilitas na recuperação do alcoolismo. In: Mirandum – Estudos e Seminários. São Paulo, Ano I, 2.
  • Berlien Araos, K., & Maino Vergara, M. (2015). Relación entre confianza, cooperación y redes sociales. Evidencia experimental en Chile....
  • Borgatti, S.P. (2005). Centrality and network flow. Social Networks, 27(1), 55-71.
  • Cardoso, R. M. M. (2006). Só por hoje: um estudo sobre Narcóticos Anônimos, estigma social e sociedade contemporânea. Orientador: Adriana...
  • Elkashef, A. M., Rawson, R. A., Anderson, A. L., LI, S-H, Holmes, T., Smith, E. V., … Weis, D. (2008). Bupropion for the Treatment of Methamphetamine...
  • Freeman, L.C. (1979). Centrality in networks: I. Conceptual clarification. Social Networks, 1, 215-239.
  • Freeman, L.C., Borgatti, S.P., & White, D.R. (1991). Centrality in valued graphs: a measure of betweenness based on network flow. Social...
  • Inkpen, A. C., & Tsang, E. W. K. (2005). Social capital, networks, and Knowledge transfer. Academy of Management Review, 30(1), 146-165.
  • Karkow, M. J., Caminha, R. M., & Benetti, S. P. C. (2005). Mecanismos terapêuticos na dependência química. Revista Brasileira de Terapias...
  • Krackhardt, D., & Hanson, J. (1993). Informal networks: the company behind the chart. Harvard Business Review, 71(4), 104111.
  • Kuipers, K. J. (1999). Formal and informal networks in the workplace. 117 p. Tese (Ph.D.) – Stanford University, Stanford, Calif.
  • Lewin, K. (1978). Problemas de Dinâmica de Grupo. São Paulo: Cultrix.
  • Loeck, J. F. (2009) Adicção e Ajuda Mútua: Estudo Antropológico de Grupos de Narcóticos Anônimos na cidade de Porto Alegre (RS). Universidade...
  • Marteleto, R. A. (2001). Análise de Redes sociais: aplicação nos estudos de transferência da informação. Ciência da Informação, 30(1), 71-81.
  • Moreira, M. C. N. (2004). A dádiva da sobriedade: a ajuda mútua nos grupos de alcoólicos anônimos. (RESENHA). Ciência e Saúde Coletiva, 9(4),...
  • Moreno, J. L. (1961). Fundamentos de la Sociometría. Buenos Aires: Paidós.
  • Nahapiet, J., & Ghoshal, S. (1998). Social capital, intellectual capital, and the organizational advantage. Academy of Management Review,...
  • Narcóticos Anônimos. (2015). Narcóticos Anônimos. 6ª Edição. NAWS in Brasil.
  • Pechansky, F., & Baldisserotto, C. F. P. (2014). Tratamentos psicoterápicos utilizados no tratamento de pessoas dependentes de substâncias...
  • Pomerleau, C. S.; Pomerleau, O. F. (1987). The effects of a psychological stressor on cigarette smoking and subsequent behavioral and physiological...
  • Rawson, R. A., Mccann, M. J., Flammino, F., Shoptaw, S., Miotto, K., Reiber, C., & Ling, W. (2006). A comparison of contingency management...
  • Régis, H. P., Bastos, A. V. B., & Dias, S. M. R. C. (2007). Redes sociais informais: análise das redes de amizade, de informação e de...
  • Tomaél, M. I., & Marteleto, R. M. (2006). REDES SOCIAIS: posições dos atores no fluxo da informação. Revista Eletrônica de Biblioteconomia....
  • Wasserman, S., & Faust, K. (1994). Social network analysis: methods and applications. Cambridge: Cambridge University Press.
  • Watts, D. J.; Strogatz, S. H. (1998). Collective dynamics of 'small-world' networks. Nature, 393, 440–442.