La controversia sobre la interpretación del imperialismo como política o fase histórica del capitalismo es un punto nodal en los debates “clásicos” y “contemporáneos” sobre el imperialismo. En este punto, a lo largo de los más de cien años que recorre esa historiografía, hay una línea predominante que acercar a la comprensión del imperialismo de Rosa Luxemburgo como política preferencial del capital y no como una fase específica del capitalismo.Este artículo se propone, por lo tanto, presentar cómo aparece la noción de imperialismo en la obra de Rosa Luxemburgo, con el objetivo de demostrar cómo esta cuestión no está puesta de manera concluyente en sus textos, en los que podemos identificar el concepto de imperialismo como una política necesaria para la etapa histórica del capitalismo en principios del siglo XX. Se espera que contribuya con algunas preguntas que parecen ocultas en la historiografía mencionada.
The controversy about the interpretation of imperialism as politics or as an historical phase of capitalism is a key element in the “classic” and “contemporary” debates regarding imperialism. Throughout a hundred years of historiography, the line of thought that considers Rosa Luxemburg more coherent with the preferential politics of capital, instead of an specific phase of capitalism, has prevailed. This article aims to present how the idea of imperialism is discussed in the work of Rosa Luxemburg, with a view to demonstrate that the author’s analysis is not much conclusive. In her work it is also possible to identify considerations about imperialism as politics needed by the historical phase of capitalism, in the beginning of the twentieth century. In this sense, we hope to contribute with a historiography that still has some points to be clarified.
A polêmica sobre a interpretação do imperialismo enquanto política ou fase histórica do capitalismo é um ponto nodal nos debates “clássico” e “contemporâneo” sobre o imperialismo. Quanto a este ponto, ao longo dos mais de cem anos dessa historiografia, constituiu-se uma linha predominante que aproxima Rosa Luxemburgo da compreensão de imperialismo enquanto política preferencial do capital e não como uma fase específica do capitalismo. O presente artigo propõe-se, então, a apresentar o modo como a noção de imperialismo aparece ao longo das obras de Rosa Luxemburgo, visando demonstrar como essa questão não se revolve de forma tão conclusiva em seus textos, sendo possível identificar argumentos de que o imperialismo é uma política e de que o imperialismo é uma fase do capitalismo. A expectativa é contribuirmos com algumas questões que nos parecem obscurecidas por essa historiografia mencionada.