RESUMEN Los enfoques de movimientos sociales parten de supuestos que invisibilizan otras formas de lucha que realizan sujetos individuales en distintos ámbitos de la vida cotidiana. Desde una noción de lucha proveniente de la obra de John Holloway, formulamos una crítica a dos de estos supuestos: la asociación de los movimientos con el cambio social, y el carácter colectivo de las luchas que hacen posible tal cambio. Con un par de casos tomados de Oaxaca y Guerrero (México) se ilustra el contenido de la propuesta de análisis planteada. Mostramos la manera en que, en lo cotidiano, los sujetos despliegan concretamente otras formas de hacer, modos de vivir que niegan las relaciones capitalistas y apuntan a la construcción de otras distintas.
RESUMO As abordagens de movimentos sociais partem de pressupostos que tornam invisíveis outras formas de luta que realizam sujeitos individuais em diferentes âmbitos da vida cotidiana. A partir de uma noção de luta proveniente da obra de John Holloway, formulamos uma crítica a dois desses pressupostos: a associação dos movimentos com a mudança social e o caráter coletivo das lutas que tornam possível essa mudança. Com um par de casos tomados de Oaxaca e Guerrero (México), ilustra-se o conteúdo da proposta de análise apresentada. Mostramos a maneira na qual, no cotidiano, os sujeitos realizam concretamente outras formas de fazer, modos de viver que negam as relações capitalistas e apontam para a construção de outras distintas.
ABSTRACT Social movement approaches start with assumptions that negate other forms of struggle undertaken by individual subjects in different areas of everyday life. Based on a notion of struggle taken from the work of John Holloway, we formulate a critique of two of these assumptions: the association of movements with social change, and the collective nature of the struggles that make such change possible. Two cases, one in Oaxaca and the other in Guerrero (Mexico), are used to illustrate the content of the analysis presented. We show how, in their concrete everyday lives, subjects deploy other forms of doing, ways of living that negate capitalist relations and aim to construct of other relations of a different type.