Patricia López Goyburu
La expansión urbana se desarrolla a un ritmo y escala sin precedentes, convirtiéndose en un tema de alcance mundial con consecuencias sociales, ambientales y económicas. Actualmente es difícil establecer un límite formal claro entre lo urbano y lo rural. Los territorios de interfaz urbano-rural (I-UR) tienen el valor de poder actuar como articuladores entre el sistema urbano y el rural. Como consecuencia de ello, en el presente trabajo se pretende establecer una estrategia para detectar cómo se planifica el espacio de I-UR. Para lograr este objetivo, se examinan planes urbanísticos que plantean una relación urbano-rural innovadora: el plan de Extensión de Ámsterdam, el plan del Condado de Londres y del Gran Londres, y el plan de Copenhague. El trabajo presenta una mirada topológica sobre estos documentos emblemáticos, en los cuales se observan tres tipos de soluciones: el establecimiento de un espacio de I-UR entramado, donde el suelo rural se diseña con la misma precisión que el urbano; un “cinturón verde”que establece un límite a lo urbano; y un sistema de “cuñas verdes” que penetran en la ciudad.
The urban expansion develops in a rhythm and scale without precedents, becoming a topic of world scope with social, environmental and economic consequences. Currently it is difficult to establish a clear limit between urban and rural. The territories of urban rural interface (I-UR) have the value of being able to act as articulators between the rural and the urban system. As a result of this phenomenon, this article tries to establish a strategy to see how the I-UR space is planned. This is organized through the study of urban plans that raise an innovative urban - rural relation: The plan of expansion of Amsterdam, the County of London plan and the Greater London plan, and the Copenhagen plan. The work presents a topological look on these emblematic documents. In these plans, there are three types of solutions: The establishment of a space of I-UR framework where the rural soil is designed by the same precision as the urban one, a "green belt" that sets a limit to what is urban and a system of "green wedges" which penetrate into the city.
A expansão urbana está se desenvolvendo em um ritmo e escala sem precedentes; tornando-se uma questão global com consequências sociais, ambientais e econômicos. Atualmente, há uma dificuldade de estabelecer um limite formal claro que distinga entre urbano e rural. Os territórios da interface urbano-rural (I-UR) contam com o valor de ser capaz de atuar como articuladores entre o sistema urbano e rural. Como consequência disso, neste trabalho se busca estabelecer uma estratégia para ver como o espaço I-UR é planejado. Isso se organiza através do estudo de planos urbanísticos que promovem uma inovadora relação urbano-rural: o plano de extensão de Amsterdã, o plano do Condado de Londres e Grande Londres e o plano de Copenhague. O artigo apresenta uma perspectiva topológica sobre estes documentos emblemáticos. Nestes planos são observados três tipos de soluções: o estabelecimento de um espaço de I-UR onde o solo rural é projetado com a mesma precisão que o urbano, um "cinturão verde" que estabelece um limite para o urbano e o sistema "cunhas verdes" que penetram na cidade.