Es más o menos evidente que la educación superior chilena presenta un alto nivel de “privatismo” (Brunner, 2009), que la sitúan entre las más privatizadas del mundo, en términos de quien paga por ella, quien se beneficia directamente de su acción y quien detenta el control de las universidades. No es tan clara, sin embargo, la contribución de la política pública a ese estado de cosas. El análisis sistemático de la acción estatal en el campo de la educación terciaria es todavía un ejercicio inconcluso en Chile, a pesar de la revolucionaria transformación que ella ha experimentado durante las últimas décadas. Este estudio ofrece nuevas posibilidades de análisis para la revisión del caso chileno. Apoyándose en las orientaciones metodológicas de Smelser (2013), produce un marco integrado que observa el progresivo cambio de las políticas a propósito de las interacciones que se plantean entre sus principales dimensiones (de acceso, financiamiento y calidad, entre otras). Sobre esa base, describe la trayectoria de dos regímenes de regulación sectorial que se van integrando progresivamente en tres etapas, primero por falta de mantención del marco regulatorio, luego por decisión de los gobiernos. En fin, constata que están dadas las condiciones para que la política sectorial entre en una nueva era, una en que el desarrollo de las universidades podría volver a depender fundamentalmente del estado.
It is fairly established that Chilean higher education presents a high level of Habermasian “privatism”, as long labeled by José Joaquin Brunner, being among the world's most privatized systems in terms of who pays, who is held to benefit directly from its action and who controls it. Less clear, however, is the contribution of public policy to this state of affairs. The systematic analysis of state action in the field of tertiary education is an ongoing task in Chile, not least given the revolutionary transformation experienced during recent decades. This study offers new possibilities of analysis for the Chilean case. Supported by the methodological analysis of Neil Smelser, it lays out an integrated framework that observes the progressive change in policy with regard to the interactions undergone by its principal dimensions (access, financing and quality, among others). Upon such a base, the study traces the trajectory of two regimes of sector regulation that become incorporated in three stages, initially by lack of maintenance of the regulatory framework, then by government decision. In the end emerge the conditions for sector policy in a new era, one in which the development of the universities might again come to depend fundamentally on the state.
É mais ou menos claro que a educação superior chilena tem um alto nível de “privatismo” (Brunner, 2009), o que o coloca entre os mais privatizados do mundo em termos de quem paga por isso, quem se beneficia diretamente da sua acção e que detém o controle das universidades. Não é tão claro, no entanto, a contribuição da política pública neste estado de coisas. A análise sistemática da ação do Estado no domínio do ensino superior ainda não está finalizado no Chile, apesar da transformação revolucionária que ela experimentou no exercício últimas décadas. Este estudo oferece novas possibilidades de análise para a revisão do Chile. Com base nas orientações metodológicas Smelser (2013), produz um quadro integrado que observa a mudança progressiva da política sobre as interações que surgem entre as suas principais dimensões (acesso, financiamento e de qualidade, entre outros). Com base nisso, descreve a trajetória de dois regimes de regulação setorial são progressivamente integrados em três etapas, primeiro por falta de manutenção do quadro regulamentar, em seguida, por decisão dos governos. Finalmente, as notas que são dadas as condições de política setorial para uma nova era, na qual o desenvolvimento de universidades poderia novamente dependem essencialmente do estado.