Acceso usuarios
The explanation of Simão Bacamarte’s personal and public dimensions introduces the diegetic scenario that aims to highlight the part played by madness as a pretext for social control. After recuperating the conditions to which senseless people submitted to in modern times, especially in France, we point to the hubris as relevant in the field of science, exemplifying it by using the intertextual link between The Alienist and Mary Shelley’s Frankenstein. During the conclusion, we aimed to show – after drawing a brief parallel between Simão and Brás Cubas – that Simão represents a parody of “the scientist”, a character that took shape with the evolution of the history of science and which was given unprecedented value after the 19th century.
A explicitação das dimensões pessoal e pública do protagonista, Simão Bacamarte, introduz o quadro diegético que objetiva destacar o papel desempenhado pela loucura como pretexto para o controle social. Após recuperar as condições a que se submetiam os insensatos na modernidade, sobretudo na França, aponta-se a hýbris como relevante no campo da ciência, exemplificando-a mediante o vínculo intertextual de O alienista com Frankenstein, de M. Shelley. Ao concluir, busca-se ilustrar ― após breve paralelo entre Brás Cubas e Simão ― que este personaliza de forma paródica o cientista, figura moldada nos quadros da evolução da história da ciência, que assumiu, a partir do século XIX, valor sem precedentes.
