Agustín Barna
Este artículo se enmarca en una investigación etnográfica que indaga en torno a procesos de intervención social sobre la infancia "con derechos vulnerados" en un dispositivo estatal en la conurbación de Buenos Aires (Argentina). Focalizo en las actuaciones de los agentes institucionales y en sus interacciones con los "beneficiarios", que configuran la dimensión más cotidiana de la "política de protección integral de derechos de la infancia". Exploro aquí algunas implicancias de las renovadas configuraciones que asumen las relaciones entre los dispositivos administrativos y las familias y adultos "responsables" del entorno cercano de los niños. Esta reconfiguración se caracteriza por una complementariedad asimétrica entre administradores y administrados que resulta constitutiva de los modos de gestión de la infancia en la contemporaneidad.
This article is part of an ethnographic study that explores processes of social intervention relating to children "with violated rights" in a state device in the metropolitan area of Buenos Aires, Argentina. I focus on the actions of institutional agents and their interactions with the "beneficiaries", which constitute the most common dimension of the "policy of comprehensive protection of the rights of children". Here I explore some implications of the new forms of relations between the administrative devices and the families and adults "responsible" for the children's immediate environment. This reconfiguration is characterized by an asymmetric complementarity between administrators and those they administer to, which is constitutive of the modes of managing childhood in contemporary times.
Este artigo se enquadra numa pesquisa etnográfica que indaga sobre processos de intervenção social sobre a infância "com direitos vulnerados" num dispositivo estatal na conurbação de Buenos Aires (Argentina). Enfoco nas atuações dos agentes institucionais e em suas interações com os "beneficiários", que configuram a dimensão mais cotidiana da "política de proteção integral de direitos da infância". Exploro aqui algumas implicâncias das renovadas configurações que assumem as relações entre os dispositivos administrativos e as famílias e adultos "responsáveis" pelo ambiente próximo das crianças. Essa reconfiguração se caracteriza por uma complementariedade assimétrica entre administradores e administrados que acaba sendo constitutiva dos modos de gestão da infância na contemporaneidade.