La arquitectura de la noviolencia es una manera de resistir a las formas arquitectónicas higienizadas y fortificadas de la ciudad de hoy e implica entender el profundo papel transformador que tiene el “otro” en la reconquista del espacio común. Este artículo propone una revisión crítica de las principales ideas asociadas a la producción del espacio: una cercana al territorio vacío, otra como resultado de los proyectos hegemónicos de ciudad y una tercera como alternativa hacia una ciudad más humana, que es la arquitectura de la noviolencia. Esta última explora maneras creativas para la producción de espacios de ciudad, desde las ideas de transformación, inclusión, solidaridad propuestas en el concepto de noviolencia. Poner la vida primero implica para el arquitecto concebir proyectos que incluyan la mirada, preferencias o desagrados del que no es igual; y para los gobiernos una oportunidad de diseñar políticas públicas con el otro, y no para el otro.
The Architecture of Nonviolence is a way of resisting the sterile and fortified architectural shapes of today, and it implies a deep understanding of the transformational role of the “other” in the creation of common space. This article proposes a critical review of the three main ideas associated with the production of space: one close to an empty territory, another as the result of the urban hegemonic projects and a third is an alternative towards a more humane city, described as architecture of nonviolence. This last category explores innovative ways for the creation of common spaces within cities, through ideas of transformation, inclusion and solidarity present in the concept of nonviolence. Considering life first, implies that architects will have to conceive projects that include the perspective, preferences, and dislikes of someone that is not their equal; and for governments an opportunity to design public policies with the other, and not for the other.
A arquitetura da não-violência é uma forma de resistir às formas arquitetônicas higienizados e fortificadas da cidade de hoje e implica compreender o profundo papel transformador que possui o “outro” na reconquista do espaço comum. Este artigo propõe uma revisão crítica das principais ideias associadas à produção do espaço: um território quase vazio, outro como resultado dos projetos hegemônicos da cidade e um terceiro como uma alternativa para uma cidade mais humana, que é a arquitetura da não-violência. Esta última explora maneiras criativas para produzir cidade do espaço, a partir das idéias de transformação, inclusão, propostas de solidariedade sobre o conceito de não-violência. Colocar a vida em primeiro lugar implica para o arquiteto conceber projetos que incluem um determinado olhar, preferências ou antipatias daquele que não é igual; e para os governos uma oportunidade de desenhar políticas públicas com o outro, e não para o outro.