Gustavo Cantero Meza
La frontera norte de México se interpreta como lugar de estereotipos asociados al desarrollo industrial, desenfreno y violencia, preservando así connotaciones negativas y leyendas negras. Este trabajo ofrece miradas alternas sobre la frontera que subrayan su sentido, valor social y humano desde el arte y los colectivos culturales de la ciudad de Nogales. Es cierto que por la frontera norte de México han ocurrido sucesos indignantes que llaman a la reflexión y la protesta. También es cierto que la frontera no es ese lugar interpretado como aislado y culturalmente distante de la realidad mexicana y mundial. El arte y las expresiones culturales fronterizas son inequívocas: capturan el sentido de problemáticas sociales resignificándolas; colaboran con la reflexión social local y regional; aportan colorido e identidad; movilizan nuevos públicos; relacionan a participantes/creadores que se organizan como sociedad civil, para cooperar con el gobierno y organismos civiles al otro lado de la frontera.
Mexico’s northern border has been interpreted as a place of stereotypes related with industrial development, violence and wildness, thus preserving negative meanings and black legends. This paper provides alternative views about the border that highlights its social sense, and social and human values as seen from artistic and cultural collectives in Nogales city. It is true that in Mexico’s northern border outrageous events that call for reflection and protest have occurred. But is also true, that border is not that place interpreted as isolated and culturally distant from global and Mexican reality. Border cultural and artistic expressions are unmistakable: they capture the sense of social problems and re-meanings them, collaborate with social analysis in regional and local scale, provide colorful identity in public spaces, mobilize new audiences and relates to participants/creators who organize themselves as civil society in order to cooperate with local government and ngos across the border.
Afronteira norte de México se interpreta como lugar de estereótipos associados ao desenvolvimento industrial, descomedimento e violência, preservando assi mas conotações negativas e lendas negras. Este trabalho oferece olhares alternativos sobre a fronteira que sublinham seu sentido, valor social e humano desde a arte e os coletivos culturais da cidade de Nogales. Certamente na fronteira norte de México tem acontecido eventos indignantes que chamam à reflexão e à revolta. Também é certo que afronteira não é esse lugar interpretado como isoladoe culturalmente afastado da realidade mexicana e mundial. A arte easexpressões culturais fronteiriças são inequívocas: capturamosentido de problemáticas sociais resinificando elas; colaboram com a reflexão social local e egional; aportam colorido e identidade; mobilizam novos públicos; relacionam a participantes/criadores que se organizam como sociedade civil, para cooperar com o governo e organismos civis localizados doutro lado dafronteira.