Francisca Gutiérrez
Desde los años 1970, las tasas de sindicalización han experimentado una baja en gran parte del mundo occidental y Chile no ha estado ajeno a esta evolución. Este artículo se propone dos objetivos: en primer lugar, mostrar la débil reacción del mundo político, científico y sindical chileno a esta tendencia. En segundo lugar, identificar las “ideologías de representatividad” que explican la indiferencia de los sindicatos chilenos a la caída de sus tasas de sindicalización. En base a entrevistas en profundidad a dirigentes sindicales, distinguimos tres ideologías de esta naturaleza: una ideología “neorevolucionaria”, “político-pragmática” y “neoliberal”. Se argumenta que dado el predominio de la primera en la principal central sindical nacional, la pregunta por cómo fortalecer la sindicalización ha quedado marginada en el debate público.
Since the 1970s, union density has declined in various occidental societies, including Chile. The aim of this paper is twofold: first, to show the weak reaction of authorities, trade unions, and scholarship to this tendency in Chile. Second, to identify what I refer to as the “ideologies of representativeness” that explain the indifference of Chilean trade unions to the decline on their density. Based on in-depth interviews conducted with union leaders, I distinguish between three ideologies: “neo- revolutionary”, “political- pragmatic” and “neoliberal”. I argue that given that the first one dominates in the main national trade union confederation, the question about how to reinforce unionization has been marginal in the country’s public debate.
Desde os anos 1970, as taxas de sindicalização ter experimentado um declínio na maior parte do mundo ocidental e Chile não ficou imune a esta tendência. Este artigo tem dois propósitos: Em primeiro lugar, mostrar a reação fraca do mundopolítico, científico e sindical chileno a esta tendência. Em segundo lugar, identificar as “ideologia da representação” que explicam a indiferença dos sindicatos chilenos para a queda nas taxas de sindicalização. Com base em entrevistas detalhadas com líderes sindicais, é possível distinguir três ideologias dessa natureza: uma ideología “neorevolucionaria”, “político-pragmática” e “neoliberal” . Argumenta-se que dada a predominância da primeira na principal central sindical nacional, a questão sobre como fortalecer a sindicalização tem sido marginalizada no debate público.