Diego Fernando Silva Prada
El objetivo de este artículo es mostrar el tipo de territorio construido por organizaciones campesinas en Colombia, tomando el concepto de territorio desde la crítica realizada por H. Lefebvre y C. Raffestin a la idea objetivante de territorio, entendido como espacio neutral, estático y absoluto. Este carácter instrumental y fisicalista ha sido reevaluado, para darle un mayor peso a las dimensiones social, cultural y política. El territorio es, por tanto, una construcción sociocultural de largo aliento, dinámica y conflictiva, donde las comunidades e instituciones son los actores centrales de esa construcción. Organizaciones campesinas como el Sindicato de Trabajadores Agrícolas de Sumapaz (Sintrapaz) o la Asociación Campesina del Valle del río Cimitarra (ACVC) vienen demandando la construcción de una territorialidad propia a través de planes de desarrollo autónomos, encontrando un uso específico de esta manera más compleja y dinámica de entender el territorio en términos multidimensionales. Así, las comunidades campesinas organizadas explicitan en las últimas décadas el reclamo de lo territorial como derecho a la autodeterminación frente a un Estado que ha monopolizado los espacios sociales internos y externos.
O objetivo deste artigo é mostrar o tipo de território construído por organizações camponesas na Colômbia, tomando o conceito de território desde a críticafeitapor H. Lefebvre e C. Raffestin à idéia objetivante de território, entendido como um espaço neutro, estático e absoluto. Este caráter instrumental e fisicalista foi reavaliado, para dar maior peso às dimensões sociais, culturais e políticas. O território é, portanto, uma construção sociocultural de largo folego a prolixo, dinâmico e conflituoso, onde as comunidades e instituições são os principais atores nesta construção. Organizações camponesas como o Sindicato de Trabalhadores Agrícolas de Sumapaz (SINTRAPAZ) ou a Associação Camponesa do Vale do Rio Cimitarra (ACVC) estão demandando a construção de uma territorialidade própria através de planos de desenvolvim entoautônomo, encontrando um uso específico desta forma mais complexa e dinâmica de entendero território em termos multidimensionais. Assim, as comunidades camponesas organizadas explicitam nas últimasdécadas a reivindicação territorial como um direito à autodeterminaçãodiante um Estado que tem monopolizado os espaços sociais internos e externos.
The aim of this article is to show the type of territory built by peasant organizations in Colombia, occupying the concept of territory from the critic undertaken by H. Lefebvre, y C. Raffestin to the naturalized idea of territory, understood as Newtonian, neutral, static and absolute space. This instrumental and physicalist approach has been re-evaluated, in order to give greater weight to the social, cultural and political dimensions. The territory is, therefore, a socio-cultural construction of long-term, dynamic and conflictive, where the communities and institutions are the central actors of that construction. Peasant organizations such as the Sindicato de Trabajadores Agrícolas de Sumapaz (Sintrapaz) or the Asociación Campesina del Valle del Río Cimitarra (ACVC) are demanding the appropriation of the design of territoriality through autonomous development plans, finding a specific use for this complex and dynamic way of understanding the territory in multidimensional terms. Thus, organized peasant communities are expliciting in the last decades the claim for territorial as a right for self-determination against the State that has been a monopoly of the definition of internal and external social territories.