Sonia E Reyes Herrera, Juan Carlos Rodríguez Torrent
En este artículo entendemos que el eje de los conflictos ambientales en general, y en la Patagonia en particular, está definido por la forma específica de producción del territorio. Es decir, sobre el uso de los activos naturales, las relaciones que se establecen con la naturaleza, las formas de gobernar estos territorios (actores) y cuál es la relación que mantienen con otros. La emergencia de este tipo de conflictos se explica por la expansión del capitalismo extractivista en zonas de frontera y por la escasa presencia del Estado a nivel local, en términos de provisión de servicios y de una débil regulación en materia ambiental que acaba favoreciendo intereses territorialmente exógenos y contrarios a los endógenos. Frente al anuncio de la construcción de cinco centrales hidroeléctricas en la región de Aysén-Chile, en este artículo se analiza la acción de los tres principales actores: Comunidad, Estado y empresa privada, que interactúan durante el proceso de discusión y aprobación del megaproyecto Hidroaysén, proponiendo escenarios territoriales desde racionalidades diferentes, que definen modelos de desarrollo contradictorios para una bioregión.
In this article we understand that the axis of environmental conflicts in general and on Patagonia in particular, is defined by the specific form of production planning, in other words: the use of natural assets, the relationships established with nature, forms of government in these territories (actors) and their relationship they establish with others. The emergence of this type of conflict is explained by the expansion of extractive capitalism in border areas and the limited presence of the state at local level, in terms of service delivery and weak environmental regulation which ends favoring exogenous interests, in opposition to endogenous ones. On the face of the announcement of the construction of five hydroelectric plants in the Aysen region, in this paper we analyze the action of the three main actors: Community, State, and private enterprise, who interact during the process of discussion and approval of the Hidroaysén megaproject, proposing each actor scenarios based on different rationalities which define contradictory development models for a bioregion.
Neste artigo, vamos entender que o eixo dos conflitos ambientais em geral, e na Patagônia em particular, se encontra definido pela forma específica de produção do território. Ou seja, sobre a utilização dos recursos naturais, as relações estabelecidas com a natureza, as formas de governar estes territórios (atores) e qual a sua relação com os outros. O surgimento deste tipo de conflitos é explicado pela expansão do capitalismo extrativista em zonas de fronteira e pela escassa presença do Estado no âmbito local, em termos de prestação de serviços e de uma fraca regulação ambiental que acaba favorecendo apenas a interesses territorialmente externos e contrariamente aos endógenos Considerando-se o anúncio da construção de cinco usinas hidrelétricas na região de Aysén-Chile, este artigo analisa a ação dos três principais atores: Comunidade, Estado e empresas privadas que interagem durante o processo de discussão e aprovação do megaprojeto Hidroaysén, propondo cenários territoriais desde diferentes racionalidades, que definem os modelos de desenvolvimento conflitantes para uma bioregião.