Gianinna Muñoz Arce
Este artículo explora la noción de imperialismo profesional, o de colonización intelectual que han ejercido las escuelas de pensamiento europeas y angloamericanas en el desarrollo del trabajo social en América Latina. A partir de una exhaustiva revisión bibliográfica se constata que las propuestas de autores británicos como Burrell y Morgan (1979) y las contribuciones posteriores de Malcolm Payne (2005), figuran frecuentemente como los puntos de partida para identificar las perspectivas y modelos de intervención empleadas en el trabajo social latinoamericano. Tomando elementos provenientes de las teorías postcoloniales y de la filosofía intercultural, este artículo ofrece un análisis crítico de dichas propuestas europeas y angloamericanas. Posteriormente, se discuten los intentos por delimitar un "trabajo social latinoamericano" originados en el periodo de la re-conceptualización y re-editados en la actualidad. Finalmente, se plantean algunas reflexiones para avanzar hacia un trabajo social culturalmente sensible y dialogante, capaz de articular conocimientos globales y locales en su accionar.
This article explores the idea of professional imperialism which is understood as the intellectual colonisation produced by European and Anglo-American schools of thought in the development of social work in Latin America. An exhaustive literature review reveals that the proposals of British authors such as Burrell and Morgan (1979) and Malcolm Payne (2005) appear frequently as the starting points to identify perspectives and models underlying Latin American social work. From a postcolonial and intercultural approach, this article offers a critical analysis of European and Anglo-American proposals, followed by a discussion about the possibilities of delimitating a Latin American social work. Finally, some contributions to culturally relevant and dialogic social work intervention are pointed out.
Este artigo explora a noção de imperialismo profissional ou colonização intelectual que têm exercido as escolas de pensamento europeia e anglo-americana no desenvolvimento do trabalho social na América Latina. A partir de uma extensa revisão da literatura verifica-se que as propostas de autores britânicos como Burrell e Morgan (1979) e as contribuições posteriores de Malcolm Payne (2005), figuram muitas vezes como pontos de partida para identificar as perspectivas e modelos de intervenção utilzados no trabalho social latino-americano. Tomando elementos provenetes das teorias pós-coloniais e da filosofia intercultural, este artigo oferece uma análise crítica dessas propostas europeias e anglo-americanas. Posteriormente, discutem-se as tentativas prara delimitar um "trabalho social latino-americano" originado no período da re-conceituação e reeditado hoje. Finalmente, se esbozam algumas reflexões para avançar num trabalho social culturalmente sensível e dialogante, capaz de articular o conhecimento global e local em seu acionar.