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El título de este trabajo ya muestra el problema que motivó esta investigación: ¿la frecuente introducción de un procedimiento de impeachment contra el Presidente de la República puede socavar la democracia representativa establecida en la Constitución Federal de Brasil? No es fácil de responder, pero un paso inicial fue presentar los postulados teóricos de tres modelos clásicos de la democracia que se han desarrollado a lo largo de los siglos. Así que primero nos reservamos un espacio para hablar de la democracia liberal y republicano o participativa, y después, se discute acerca de la democracia deliberativa. En una segunda etapa, se analizó el texto constitucional para mostrar qué áreas de participación que contempla el constituyente brasileño. A continuación, se presenta como modelos democráticos son disciplinados en la Constitución brasileña, con el fin de evaluar si existe un equilibrio entre ellos. El método adoptado el enfoque hermenéutico, porque los sentidos no son en sí mismos, a priori, por el contrario, son construcciones discursivas, y al darse cuenta de estos datos, dicho método tiene que ver con el proceso de comprensión. Como resultado de ello, se puede concluir que, si bien existe en la Constitución instrumentos relativos a la democracia representativa (tales como la regulación de las elecciones directas para la elección de los representantes), la democracia participativa (como el referéndum y plebiscito) y la regulación de en cuanto al modelo de deliberación (consejos municipales de salud) sigue dominando el primer modelo. Y teniendo en cuenta la situación que atraviesa Brasil que en poco período de re-democratización (menos de 30 años después de la promulgación de la Constitución Federal, que ocurrió en 1988), ha tenido varios procesos de casación de los presidentes, causando daños a la instrumento democrático más común (el voto). Para una democracia como Brasil, aún reciente, sin duda, la pérdida de confianza en la participación en elecciones libres y el sufragio universal tiene efectos adversos.
O título deste trabalho já evidencia o problema que instigou a presente pesquisa: a frequente instauração de processo de impeachment contra o Presidente da República pode fragilizar a democracia representativa instaurada na Constituição Federal do Brasil? Não e fácil a tarefa de respondê-la, mas um passo inicial para tanto foi apresentar os postulados teóricos dos três modelos clássicos de democracia que se desenvolveram ao longo dos séculos. Assim, primeiro reserva-se um espaço para discutir sobre a democracia liberal e republicana ou participativa, e, após, discute-se sobre a democracia deliberativa. Em um segundo momento, analisou-se o texto constitucional para apresentar quais os espaços de participação que o constituinte contemplou. Em seguida, foi apresentada como os modelos democráticos estão disciplinados na Constituição brasileira, a fim de avaliar se há um equilíbrio entre eles. O método de abordagem adotado é o hermenêutico, pois os sentidos não existem em si, aprioristicamente, ao contrário,são construções discursivas, e, ao dar-se conta deste dado, o referido método preocupa-se com o processo de compreensão. Como resultados, pode-se concluir que, embora haja na Constituição Federal a regulamentação de instrumentos que dizem respeito à democracia representativa (como a regulamentação de eleições diretas para a escolha de representantes), à democracia participativa (como o referendo e plebiscito), bem como para o modelo deliberativo (conselhos municipais de saúde), ainda predomina o primeiro modelo. E, frente a situação que o Brasil atravessa que, mesmo diante do pouco espaço de tempo de redemocratização (menos de 30 anos da promulgação da Constituição Federal que ocorreu em 1988), já teve vários processos de impeachment de Presidentes da República, acaba fragilizando o instrumento democrático mais comum (o voto), há pouco conquistado. Para uma democracia, como a brasileira, ainda recente, certamente a perda de confiança na participação em eleições livres e no voto universal tem efeitos nefastos.
The title of this work already shows the problem that prompted this research: the frequent opening of impeachment proceedings against the President of the Republic can undermine representative democracy established in the Federal Constitution of Brazil? It is not easy to answer, but an initial step for both was to present the theoretical postulates of three classic models of democracy that have developed over the centuries. So first we reserve a space to discuss the liberal and republican democracy, and after, we discuss about deliberative democracy. In a second step, we analyze the constitutional text to show which areas of participation the constituent contemplated. Then it was presented as democratic models are disciplined in the Brazilian Constitution, in order to assess whether there is a balance between them. The adopted method of approach is hermeneutic because the senses are not in themselves a priori, by contrast, are discursive constructions, and to realizing this data, the method chosen is concerned with the process of understanding. As a result, it can be concluded that although there is in the Constitution regulating instruments concerning the representative democracy (such as the regulation of direct elections for choosing representatives), participatory democracy (such as the referendum and plebiscite) and as for the deliberative model (municipal health councils) still dominates the first model. And facing the situation that Brazil crosses that even before the little re-democratization period (less than 30 years after the promulgation of the Federal Constitution which occurred in 1988), has had several impeachment processes of Presidents, just handicapping the most common democratic instrument (the vote), just won. For a democracy such as Brazil, still recent, certainly the loss of confidence in participation in free elections and universal suffrage has adverse effects.
