Las sucesivas reformas de la formación profesional se enfrentan a una paradoja: si se establece una vía separada de la vía académica se devalúa socialmente y queda marcada con un fuerte sesgo social. Si se intenta integrar la formación académica y profesional en un mismo currículum comprensivo las prácticas de profesores y alumnos hacen que se incorporen de facto caminos distintos para alumnos con bajo rendimiento escolar. En el presente artículo se analiza cómo se diseñó el encaje de la formación profesional en la enseñanza secundaria en las dos grandes reformas educativas que hubo en España en 1970 y en 1990, y cómo el diseño normativo y las acciones de los actores no siempre coincidieron. Se incluye una reflexión sobre la reciente propuesta de nueva reforma educativa del gobierno español, el proyecto de LOMCE del año 2012.
As sucessivas reformas do ensino profissional enfrentam um paradoxo: quando se estabelece um caminho separado da via acadêmica, este é socialmente desvalorizado e marcado por um forte viés social; quando se propõe integrar a formação acadêmica e a profissional em um mesmo currículo comum, as práticas de professores e alunos fazem com que sejam incorporados, de fato, percursos diferentes para os alunos com baixo rendimento escolar. Este artigo analisa como foi projetada a inserção da formação profissional no ensino secundário em duas grandes reformas que ocorreram na Espanha, em 1970 e 1990, e como as diretrizes normativas e as ações dos atores nem sempre coincidiram. Ele inclui uma reflexão sobre a recente proposta de reforma educacional do novo governo espanhol, o projeto LOMCE, de 2012.
Successive reforms of vocational training face a paradox: if vocational training is defined as a track separate from the academic one, then it will be socially devalued and marked with a strong social bias. If the vocational and academic tracks are integrated in one comprehensive curriculum then practices of teachers and students make facto incorporation of different ways for students with poor school performance. This article discusses how vocational training was designed in the secondary education framework in the two main reforms carried out in Spain in 1970 and 1990, and how the expectations of policy-makers and the actions of the actors could mismatch. The paper includes a reflection on the last proposal for new educational reform by the Spanish government, the draft of LOMCE 2012.