El desarrollo de la autonomía en el sistema educativo portugués ha experimentado diversas oscilaciones desde su promulgación en 1976. En la actualidad, en el contexto de la crisis económica, se observa una mayor regulación del currículum y su recentralización; sin embargo bajo el paraguas gerencialista han resurgido los contratos de autonomía con unas eminentes posibilidades de descentralización. En este artículo desgranamos hasta dónde es capaz de llegar una comunidad educativa cuando puede decidir con flexibilidad sobre su organización y gestión. El contrato de autonomía se erige como el canalizador de una serie de cambios que ha reformado completamente al centro educativo. Este es el estudio de caso del Agrupamiento de Escuelas de Algoz-Silves.
A autonomia do sistema educativo português sofreu diversas oscilações desde a sua promulgação em 1976. Atualmente, no contexto de crise económica, tem-se observado um maior controlo do currículo e a sua recentralização; no entanto, ao abrigo do paradigma gerencial, ressurgiram os contratos de autonomia, com potencial de descentralização. Neste artigo descrevemos até onde consegue chegar uma comunidade educativa quando dispõe de flexibilidade na capacidade de decisão sobre a sua organização e gestão. O contrato de autonomia surge como responsável por uma série de mudanças que têm reformado completamente o centro educativo. Este é o estudo de caso do agrupamento de escolas Algoz-Silves.
Promulgated in 1976, the autonomy of the Portuguese education system has experienced many ups and downs ever since. Nowadays, in the context of the economic crisis, we are witnessing an orientation towards a strong bureaucratic regulation of the curriculum and its centralization. Despite this managerial paradigm, autonomy contracts reappeared with some potential for decentralization; in this paper we will discuss how far an educational community can go when it has autonomy, planning and management capability. This is the case-study of the school cluster of Algoz-Silves.