Las Rentas Mínimas de Inserción (RMI) son uno de los programas asistenciales más importantes dentro de las políticas de lucha contra la exclusión social de los Estados de Bienestar (EB). Frente a este tipo de programas herederos del pensamiento liberal, se defiende en este trabajo la Renta Básica (RB) como un instrumento que participa dentro de una estrategia global de carácter anticapitalista y no como una herramienta asistencial de lucha contra la pobreza. Por tanto, la Pedagogía Social asumirá un enfoque, unas prácticas, unos contenidos, unos fines... muy diferentes según se sitúe en la óptica de las RMI o en la de las RB. Desde la perspectiva de las RB y del pensamiento del que éstas beben (anarquismo y marxismo de corte solidario) la Pedagogía Social se dirige al cuestionamiento crítico del orden social, a la ruptura con las concepciones bancarias de la educación, la relación entre educación y trabajo, a la creación de prácticas que favorezcan la participación democrática directa del sujeto, etc.
A renda mínima de inserção (RMI) é um dos mais importantes programas no âmbito da política na luta contra a exclusão social dos Estados de Bem-estar (EB). Contra este tipo de programas herdeiros do pensamento liberal, é defendida neste trabalho, a renda básica (RB) como um instrumento que participa numa estratégia global de caráter anticapitalista e não como um instrumento de bem-estar de redução da pobreza. Por tanto, a pedagogia social vai assumir uma abordagem, conteúdos, práticas, efeitos… muito diferentes na óptica do RMI ou na óptica do RB. Do ponto de vista das RB e o pensamento que eles bebem (anarquismo e marxismo de corte de solidariedade) pedagogia social enfoca o questionamento crítico da ordem social, a ruptura com as concepções bancária da educação, a relação entre educação e trabalho, para a criação de práticas que favoreçam a participação democrática direta da pessoa, etc.
This paper discusses the role of social pedagogy in the context of struggles for economic and political democracy, particularly regarding Guaranteed Minimum Income (GMI) programs, which are some of the most significant policy initiatives to combat social exclusion in modern Welfare States. The author argues that a more effective alternative to these programs, which are rooted in liberal thought, is a Basic Income (BI) model. Not to be confused with a charity instrument against poverty, BI is a tool in a broader anti-capitalist strategy. Whether it operates in the context of GMI or BI, social pedagogy will have different expressions, goals, approaches and practices. In the context of BI and its ideological roots in Anarchist and solidarity Marxism, social pedagogy can critically address issues such as social inequalities, banking education, the relationship between education and work, and direct democracy.