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D. Brent Edwards Jr., Claudia Elizabeth Loucel Urquilla
a en El Salvador, sino además se convirtió en una política educativa de carácter global, conocida por descentralizar, hacia las familias rurales, la responsabilidad de contratar y despedir maestros. Como se presenta en este artículo, su ascenso a la fama no fue producto únicamente del contexto político-económico en el que nació; su fama también es el resultado de las evaluaciones de impacto producidas por el Banco Mundial, que sirvieron como base de evidencia a través de la cual ésta y otras instituciones internacionales podían promover, de forma legítima, el modelo neoliberal de participación de la comunidad representado por EDUCO. Sin embargo, de una manera problemática, una re-apreciación de estas evaluaciones de impacto, revela, en primer lugar, que los hallazgos y conclusiones sobre los efectos significativos de EDUCO no fueron justificados, y, en segundo lugar, que la producción de las evaluaciones de impacto en su conjunto es fundamentalmente defectuosa debido al nexo intelectual-político-financiero del cual emergieron estos estudios, y hacia el cual retornaron para promover—alrededor del mundo—soluciones de políticas orientadas al mercado. En este sentido, para explicar las dinámicas de la reforma que dieron lugar a EDUCO, este documento (a) revisa sistemáticamente los hallazgos y limitantes de cada uno de los seis estudios de impacto que constituyen la base internacional de conocimiento alrededor de esta política, (b) reconsidera lo que, de forma razonable, podemos exigir saber sobre EDUCO, (c) refleja las implicaciones nacionales e internacionales de la revisión crítica aquí presentada (d) resalta las falencias del método de investigación de las evaluaciones de impacto y (e) sugiere varios métodos alternativos que pueden ofrecer hallazgos relevantes para las políticas.
During the 1990s and 2000s, a policy known as Education with Community Participation (EDUCO) not only became the cornerstone of education reform in El Salvador but also became a global education policy, one which is known for decentralizing to rural families the responsibility for hiring and firing teachers. As is shown in this paper, its rise to fame was not only a product of the particular political-economic context in which it was borne, but was also a product of the impact evaluations produced by the World Bank, which served as the evidence base through which this and other international institutions could legitimately promote the neoliberal model of community involvement represented by EDUCO. Problematically, however, a reappraisal of these impact evaluations reveals, first, that their findings and conclusions around significant effects were not warranted and, second, that the entire impact evaluation enterprise is fundamentally flawed due to the financial-political-intellectual complex out of which these studies emerged and back into which they fed as they were used to advocate for market-oriented policy solutions around the world. Thus, in addition to explaining the reform dynamics that gave rise to EDUCO, this paper (a) systematically reviews the findings and limitations of each of the six impact studies that constitute the international knowledge base around this policy, (b) reconsiders what we can reasonably claim to know about EDUCO, (c) reflects on the national and international implications of the critical review presented here, and (d) remarks on the shortcomings of—and the alternatives to—impact evaluations as a means to produce policy-relevant findings.
Durante as décadas de 1990 e 2000, uma política conhecida como Educação com Participação Comunitária (EDUCO) tornou-se não só a pedra angular da reforma da educação em El Salvador, mas também se tornou uma política educacional global conhecida por descentralizar para as famílias rurais, a responsabilidade de contratar e demitir professores. Como mostra este artigo, sua ascensão à fama não foi o resultado só do contexto político e económico em que nasceu; sua fama é também o resultado das avaliações de impacto produzidas pelo Banco Mundial, que serviu como base de evidencias para que esta e outras instituições internacionais pudessem promover e legitimar o modelo neoliberal de envolvimento da comunidade representada por EDUCO. No entanto, de maneira problemática, uma reavaliação dessas avaliações de impacto, revela, em primeiro lugar, que os resultados e conclusões sobre efeitos significativos de EDUCO não foram justificadas e, por outro, que a produção do avaliações de impacto como um todo é fundamentalmente falida devido ao nexo financeiro-político-intelectual, que surgiram a partir desses estudos, e à qual retornou para promover soluções mundiais políticas orientadas para o mercado. Neste sentido, para explicar a dinâmica da reforma que levaram a EDUCO, este documento (a) analisa sistematicamente os resultados e as limitações de cada um dos seis estudos de impacto que constituem a base de conhecimento internacional sobre esta política, ( b) reconsidera o que, razoavelmente, podemos saber sobre EDUCO, (c) reflete sobre as implicações nacionais e internacionais de revisão crítica aqui apresentada (d) destaca as deficiências do método de avaliação de impacto e de pesquisa (e) ele sugere vários métodos alternativos que podem oferecer importantes descobertas para a política.
