Ricardo Luiz Teixeira de Almeida
Históricamente, la enseñanza de Inglés nunca fue parte de los programas de los primeros años de la educación primaria en las escuelas brasileñas. La enseñanza de la lengua extranjera como asignatura obligatoria a la escuela sólo se plantea a partir del sexto año de educación básica y su objetivo está más vinculada a la formación de ciudadanos críticos que la promoción de los hablantes competentes de la lengua. Recientemente, sin embargo, varios sistemas de escuelas públicas de los municipios, a menudo en colaboración con los institutos de idiomas privadas, introdujeron la enseñanza de Inglés desde el primer grado de primaria. Este es el caso, por ejemplo, el niño Global de Río 2016, creado por el Municipio de Río de Janeiro en asociación con Cultura Inglesa, una institución privada de enseñanza Inglés bien conocido en Brasil. Lo que quiero hacer en este artículo, por lo tanto, es la siguiente: en primer lugar, presentar una visión general de la historia de la educación Inglés en las escuelas públicas de Brasil, discutiendo sus funciones y relevancia educativa, los desafíos que enfrentan los profesores y estudiantes, así como las creencias relacionadas y debates el tema (ver Almeida, 2012; Assis-Peterson, 2003; Moita Lopes, 1996; Tilio, 2012) - que incluye un primer intento de proporcionar una visión general de las ciudades brasileñas que participan en la ejecución de la enseñanza del idioma Inglés en los primeros años de la escuela primaria; entonces tengo la intención de discutir críticamente el proyecto de Río de Janeiro para la enseñanza del Inglés en los primeros años. Tal discusión es necesaria no sólo porque puede ayudar a entender mejor los riesgos de adoptar un método único (y su material) para enseñar en contextos que pueden ser extremadamente diferentes entre sí, sino también por otros proyectos y experiencias se beneficiará un fiel reflejo de los problemas causados por la asociación entre las esferas y los intereses públicos y privados, que se ejemplifican por el proyecto de Río de Janeiro.
Historicamente, o ensino de inglês jamais fez parte dos programas dos anos iniciais do ensino fundamental nas escolas brasileiras. O ensino de língua estrangeira como disciplina escolar obrigatória só se coloca a partir do sexto ano da educação básica e seu objetivo está mais ligado ao desenvolvimento de cidadãos críticos do que à promoção de falantes proficientes da língua. Recentemente, entretanto, diversos sistemas educacionais públicos de municípios brasileiros, frequentemente em parceria com institutos de idiomas privados, introduziram o ensino de língua inglesa desde o primeiro ano do ensino fundamental. Esse é o caso, por exemplo, do projeto Rio Criança Global 2016, criado pela Prefeitura do Rio de Janeiro em parceria com a Cultura Inglesa, uma instituição privada de ensino de inglês bastante conhecida no Brasil. O que pretendo fazer neste artigo, portanto, é: primeiramente, apresentar uma visão geral da história do ensino de inglês nas escolas públicas brasileiras, discutindo suas funções e relevância educacionais, os desafios enfrentados por professores e alunos, bem como as crenças e debates relacionados ao tema (cf. Almeida, 2012; Assis-Peterson, 2003; Moita Lopes, 1996; Tílio, 2012) – incluindo uma primeira tentativa de prover um panorama das cidades brasileiras envolvidas na implementação do ensino de língua inglesa nos anos iniciais do ensino fundamental; em seguida, pretendo discutir criticamente o projeto do Rio de Janeiro para o ensino de inglês nos anos iniciais. Tal discussão é necessária não apenas porque pode nos ajudar a compreender melhor os riscos de se adotar um único método (e seus materiais) para se ensinar em contextos que podem ser extremamente diferentes uns dos outros, mas também porque outros projetos e experiências poderão se beneficiar de uma reflexão honesta sobre os problemas causados pela associação entre as esferas e interesses públicos e privados, que são exemplificados pelo projeto do Rio de Janeiro.
Historically speaking, the teaching of English was never a part of Brazilian primary schools programmes. Foreign language teaching as an obligatory school subject appears only in the sixth year of basic education, and its goal is more connected to the development of critical citizens, rather than to the promotion of proficient speakers of the language. Recently, however, a number of municipal public educational systems, often in partnership with private language institutes, have introduced ELT from the very first year of primary school. This is the case, for example, of the project Rio Global Child 2016, created by the City of Rio de Janeiro in partnership with Cultura Inglesa, a well-known private English institute in Brazil. What I intend to do in this paper, thus, is: firstly, to present an historical overview of ELT in Brazilian public schools, discussing its educational relevance and functions, the challenges faced by teachers and students, and both the beliefs and debates concerning the issue (cf. Almeida, 2012; Assis-Peterson, 2003; Moita Lopes, 1996; Tílio, 2012) – including also a first account of the Brazilian cities involved in the implementation of ELT in primary schools; and, then, to discuss critically Rio de Janeiro’s project for the teaching of English in primary schools. Such a discussion is necessary not only because it may help to understand better the risks of adopting a single method (and its materials) for teaching in contexts that can be extremely different from one another, but also because other projects and experiences may benefit from an honest account of the problems faced by the association of private and public spheres and interests exemplified by Rio’s project.