Este artigo faz uma caracterização de duas vertentes dopensamento crítico em educação: a educação popular, desde a referênciapioneira de Paulo Freire, e a educação crítica, no qual se destaca a obra doeducador, pesquisador e ativista estadunidense Michael Apple. Historicizoessas perspectivas e faço uma análise apontando aproximações filosóficas, epistemológicas e políticas entre elas e as histórias de vida dos autores, semdeixar de indicar alguns dos principais traços distintivos entre si. Concluoapontando algumas tensões e desafios teórico-práticos para os pesquisadorese ativistas sociais que reconhecem a fecundidade das aproximações defiliações teóricas de caráter crítico e contra-hegemônico.