Partindo da análise de que vivemos um período de crise, não sópolítica e econômica, mas também educacional, o presente texto reflete sobrea atuação do educador/estudioso/ativista crítico. Analisa a composição eestratégias de uma aliança hegemônica de direita (que vem promovendouma modernização conservadora) que procura, além de evidenciar suasvozes, silenciar vozes contra-hegemônicas. Partindo de experiências pessoaisvividas com o educador Paulo Freire e também como professor visitante naUniversidade de Melbourne, Michael Apple propõe tarefas fundamentaisdo educador crítico, primando sempre por suas conexões com as realidadesenfrentadas diariamente pelos oprimidos. O presente texto não apresentauma prescrição de ações a serem cumpridas com vistas a ser um bom educador/estudioso/ativista crítico; traz uma contribuição para identificaros pontos fortes e as limitações tanto das práticas quando das teorizaçõescríticas e contra-hegemônicas.