O marketing social tem o objetivo de influenciar o comportamento voluntário de públicos-alvo, a fim de melhorar seu bem-estar pessoal e da sociedade, procurando encontrar a raiz de um problema social, identificando o foco de resistência a mudanças. Portanto, tem sido utilizado em campanhas realizadas pelo governo mostrando-se eficazes na minimização dos problemas de saúde. Especificamente sobre a doação de órgãos, não é a falta de estrutura, mas a negativa familiar o principal motivo para que um órgão não seja doado hoje, no Brasil. Assim este estudo tem como objetivo identificar os fatores que influenciam os familiares a doar os órgãos de seus parentes e como o marketing social pode influenciar na decisão. Como método de pesquisa foi realizado um estudo de campo, com entrevista semiestruturada. Foram realizadas 26 entrevistas, utilizando-se a técnica bola de neve. Os resultados encontrados indicam que a maioria negaria a doação do órgão apenas se fosse a vontade do falecido, em contrapartida os resultados apontam que este não é um assunto abordado em família. Os entrevistados afirmaram que campanhas mais frequentes na mídia com intuito de sensibilizar a doação de órgãos seria uma medida efetiva para o aumento no número de doações de órgãos.