José Bonifácio Alves da Silva, José Licinio Backes
El artículo trae una discusión sobre las tensas relaciones de poder entre diferentes culturas en la universidad. La academia y la ciencia se vuelven albos de problematización, pues son cuestionadas, sobre todo por la presencia activa de negros e indígenas en su interior, mientras invenciones eurocentradas que concebían/conciben las culturas blancas como las únicas fuentes e identificaciones válidas para la producción del conocimiento y de la verdad. Enfocamos, primeramente, los elementos socioculturales constituyentes de la universidad y, posteriormente, mostramos los impactos de la presencia de negros e indígenas reivindicando espacios en las universidades. Esa presencia, como argumentaremos, resignifica a la universidad, pues los saberes/poderes de los grupos negros e indígenas se infiltran en los saberes hegemónicos, poniendo la hegemonía blanca en jaque.
The article is a discussion about the strained relations of power between different cultures at the university. The academy and science become targets of questioning as they are questioned, especially by the active presence of blacks and indigenous inside while eurocentradas inventions conceived / conceive white cultures as the only sources and valid IDs for the production of knowledge and truth. We focus, first, the constituent elements of socio-cultural university and later show the impacts of the presence of blacks and indigenous people claiming spaces in universities. This presence as we will argue, reframes the university because the knowledge / power of black and indigenous groups infiltrate the hegemonic knowledge, placing the white hegemony in check.
O artigo traz uma discussão acerca das tensas relações de poder entre diferentes culturas na universidade. A academia e a ciência tornam-se alvos de problematização, pois são questionadas, sobretudo pela presença ativa de negros e indígenas em seu interior, enquanto invenções eurocentradas que concebiam/concebem as culturas brancas como as únicas fontes e identificações válidas para a produção do conhecimento e da verdade. Focalizamos, primeiramente, os elementos socioculturais constituintes da universidade e, posteriormente, mostramos os impactos da presença de negros e indígenas reivindicando espaços nas universidades. Essa presença como argumentaremos, ressignifica a universidade, pois os saberes/poderes dos grupos negros e indígenas infiltram-se nos saberes hegemônicos, colocando a hegemonia branca em xeque.