Adriana Vinholi Rampazo, Elisa Yoshie Ichikawa, Alexandre de Padua Carrieri
http://dx.doi.org/10.5007/2175-8077.2014v16n40p75Desde a Rio 92 cresce a participação das organizações não ambientais e do setor privado nas conferências ambientais promovidas pela Organizações das Nações Unidas (ONU) e, portanto, na governança ambiental global. Dessa forma, as normas, regras e procedimentos que regulam a proteção ambiental em todo mundo acabam sendo influenciados por organizações como o Banco Mundial, bancos privados e outras empresas privadas dos mais diversos setores. Nesse contexto, o objetivo deste estudo é discorrer sobre a inserção das organizações não ambientais e do setor privado na governança ambiental global nos últimos anos. Para tanto, desenvolveu-se um estudo bibliográfico e documental baseado em artigos científicos, institucionais e jornalísticos, além de documentos oficiais. No final do trabalho foi possível constatar que as organizações não ambientais e do setor privado, por meio de lobby, do seu poder estrutural e das redes que formam (associações empresariais), estão cada vez mais inseridas nas discussões ambientais e, assim, acabam por influenciar as decisões tomadas.
Since Rio 92 there has been a constant growth in the participation of non-environmental and the private sector in environmental conferences promoted by United Nations (UN), and therefore in global environmental governance. Thus, norms, rules and procedures governing environmental protection around the world are eventually influenced by organizations like the World Bank, private banks and other private companies in various sectors. In this context, the objective of this study is to discuss the inclusion of environmental nongovernmental organizations and the private sector in global environmental governance in recent years. To this end, we developed a bibliographic and documentary study based on scientific articles, institutional and journalistic, and official documents. At the end of the work it was established that environmental nongovernmental organizations and the private sector, through lobbying, its power structure and the networks that form (business associations), are increasingly inserted in environmental discussions and thus end up to influence the decisions taken.