Quito, Ecuador
El presente artículo examina dos programas en sociología: el comprensivo de Max Weber y el estructural-funcional de Parsons y Shils (1968a; 1968b) y muestra la forma como se adecúan a las condiciones del conocimiento científico. Tales condiciones se exponen en la introducción, que también ofrece una breve guía sobre la epistemología de la ciencia y la ontología de los modelos científicos, con la intención de facilitarle al lector el trabajo intelectivo posterior. El Tema 1 elucida los objetos —formal y material— del programa comprensivo, introduce la distinción entre espacio-social y espacio-social-científicamente- construido —que permite diferenciar entre la creencia de un sujeto personal y la ciencia social—, y precisa algunas indicaciones acerca de la noción de tipo-ideal, la causación en sociología según el uso de Weber, y los tipos de acción distinguidos por tal autor. En el Tema 2 se observan las concordancias que, durante el examen bibliográfico riguroso de los dos programas, pudieron ser fácilmente conjeturadas, como la herencia del programa weberiano, para el estructural-funcionalismo de Parsons y Shils. Asimismo, indica los principales ajustes que hace el estructural-funcionalismo con respecto a la perspectiva comprensiva, y ofrece, adicionalmente, una justificación de dichos ajustes.
Lo que tiene de original el segundo programa, respecto del programa comprensivo, se expone en el Tema 3; especial énfasis se ha concedido al tratamiento de los conceptos de estructura y función —subtítulos primero y segundo— en el intento de esclarecer su significado propio. Este ejercicio tiene como resultado la justificación del aserto de que un sistema de acción queda determinado por una estructura-función. El subtítulo tercero, en cambio, trata de la actualidad del programa estructural-funcional y, en atención a las contemporáneas sociología analítica y simulación social con modelos basados en agentes, lo propone como una guía interesante para la investigación empírica en sociología. Algunas aclaraciones necesarias se exponen en un apéndice bajo los subtítulos: Las acciones irracionales y Los experimentos en sociología.
O presente artigo examina dois programas em sociologia: o compreensivo de Max Weber e o estrutural-funcional de Parsons e Shils (1968a; 1968b), e mostra a forma como se adequam às condições do conhecimento científico. Tais condições expõem-se na introdução, que também oferece um breve guia sobre a epistemologia da ciência e a ontologia dos modelos científicos, com a intenção de facilitar ao leitor o trabalho intelectivo posterior. O Tema 1 elucida os objetos —formal e material— do programa compreensivo, introduz a distinção entre espaço-social e espaço-social-cientificamente-construído —que permite diferenciar entre a crença de um sujeito pessoal e a ciência social—, e precisa algumas indicações acerca da noção de tipo-ideal, a causação em sociologia segundo o uso de Weber, e os tipos de ação diferenciados por tal autor. No Tema 2, observam-se as concordâncias que, durante o exame bibliográfico rigoroso dos dois programas, puderam ser facilmente conjeturadas, como a herança do programa weberiano, para o estrutural- -funcionalismo de Parsons e Shils. Desse modo, indica os principais ajustes que faz o estrutural-funcionalismo a respeito da perspectiva compreensiva e oferece, adicionalmente, uma justificação desses ajustes. O que tem de original o segundo programa, em relação ao programa compreensivo, expõe-se no Tema 3; concedeu-se especial ênfase ao tratamento dos conceitos de estrutura e função —subtítulos primeiro e segundo— na tentativa de esclarecer seu significado próprio. Esse exercício tem como resultado a justificação da asserção de que um sistema de ação fica determinado por uma estrutura-função. O terceiro subtítulo, no entanto, trata da atualidade do programa estrutural-funcional e, em atenção às contemporâneas sociologia analítica e simulação social com modelos baseados em agentes, propõe-no como um guia relevante para a pesquisa empírica em sociologia. Alguns esclarecimentos necessários expõem-se em um apêndice sob os subtítulos: As ações irracionais e Os experimentos em sociologia.
The present article examines two programs in sociology, the comprehensive program of Max Weber and the structural-functional program of Parsons and Shills (1968a;
1968b), and shows how they meet the conditions for scientific knowledge. These conditions are presented in the introduction, which also offers a brief guide to the epistemology of science and the ontology of scientific models with the intention of preparing for the reader subsequent intellectual work. Theme 1 elucidates the formal and material objects of the comprehensive program, introduces the distinction between spatio-social and spatio-social-scientifically-constructed, which allows for the differentiation between a personal belief of a subject and social science, and specifies some indications regarding the notion of a type-ideal, which, according to Weber, refers to causation in sociology, and the types of action distinguished by this author. In Theme 2, we observe the concordances that, during a rigorous bibliographical examination of the two programs, can easily be determined, such as the heritage of the Weberian program in the structural-functionalism of Parsons and Shills. Similarly, we indicate the principal adjustments made by structuralfunctionalism to the comprehensive understanding and offer, in addition, a justification for these adjustments. What is original in the latter program with respect to the comprehensive program is presented in Theme 3; special emphasis is given to the treatment of structure and function, sections one and two, with the intention of elucidating their actual meaning. The result of this exercise is the justification of the assertion that a system of action is determined by a structure-function. The third section, in contrast, addresses the current status of the structural-functional program and, with attention to contemporary analytical sociology and social simulations using models based on agents, suggests this as an interesting guide for empirical investigations in sociology. Some necessary clarifications are presented in an appendix with the sections “Irrational actions” and “Experiments in sociology.”