Gabriel Levita
En el marco de la pregunta por las características de las elites políticas en la Argentina, este artículo analiza las representaciones sobre lo nacional de los senadores nacionales argentinos que ocuparon sus bancas entre 2001 y 2011. A partir de un análisis de contenido de las actas de sesión parlamentaria, construimos una tipología de tres estratos de representaciones. En primer lugar, las “compartidas” son comunes a todos los actores. En segundo término, las “partidarias” replican el clivaje de las grandes tradiciones políticas argentinas. Un tercer tipo está compuesto por cuatro grupos que cruzan transversalmente las pertenencias partidarias: las “parroquiales”, las “cosmopolitas”, las “conspiracionistas” y las “decadentistas”. Cada una supone juicios y apreciaciones diferenciadas por parte de los actores. El trabajo explora las memorias e imaginarios en los que abrevan y contextualiza las intervenciones. El artículo realiza dos aportes sustantivos. Por un lado, complejiza las aproximaciones a las representaciones acerca de lo nacional de las elites políticas, dando cuenta de los significados disponibles a partir de los cuales se justifican las posturas políticas. Por el otro, muestra cómo la pertenencia al justicialismo o al radicalismo no constituye un factor determinante en las ideas acerca de lo nacional de los senadores y, por lo tanto, en sus posiciones ideológicas.
No quadro da questão pelas características das elites políticas na Argentina, este artigo analisa as representações sobre o nacional dos senadores nacionais argentinos tomaram seus assentos entre 2001 e 2011. A partir de uma análise de conteúdo das atas da sessão parlamentar, construímos uma tipologia de três camadas de representações. Primeiro, as “compartilhadas” são comuns a todos os atores. Em segundo lugar, as “partidárias” replicam a clivagem das grandes tradições políticas argentinas. Um terceiro tipo é composto por quatro grupos que atravessam as pertences partidários: as “paroquiais”, as “cosmopolitas”, as “conspiratórias” e as “decadentistas”. Cada uma de elas envolve julgamentos e avaliaçãos dos diferentes atores. O artigo explora as memórias e os imaginários onde se baseiam e contextualiza as intervenções. O artigo faz duas contribuições substanciais. Por um lado, faz mais complexas as abordagens sobre as representações sobre o nacional das elites políticas, mostrando alguns dos significados disponíveis a partir do quais as posições políticas são justificadas. Por outro lado, mostra como a adesão PJ ou UCR não é um fator determinante para suas ideias sobre o nacional e, portanto, para suas posições ideológicas.
In the frame of the question on the characteristics of political elites in Argentina, this article analyzes the representations on the national of the Argentine national senators between 2001 and 2011. Based on a content analysis of the Senate records, we construct a typology of three layers of representations. Firstly, the “shared” are common to all actors. Secondly, the“partisans” express the cleavages set by the Argentine political traditions. A third type is composed with four groups which cross the partisan belonging: the “parish”, the “cosmopolitan”, the “conspiracist” and the “decadentist”. Each one supposes different judgments and assessments made by the actors. The work explores the memories and imaginaries where they come from and puts into context the speeches. The article makes two substantive contributions. On the one hand, it makes a profounder approximation to the representations on the national of political elites. Thus, it considers the available meanings used to justify political positions. On the other hand, it shows how the fact of being justicialist or radical is not a determinant factor of the ideas on the national -and so ideological stances- each senator has.