A proposta deste artigo é de compreender o movimento sobre o debate a respeito das organizações do Terceiro Setor e seu papel. Neste percurso, discute-se: a origem do termo; sua introdução no Brasil; a origem das ONGs no contexto internacional, sua introdução no Brasil e agregação ao Terceiro Setor; a defesa de uma tipologia organizacional; o paradigma tri-setorial subjacente; o papel de atores polÃticos dessas organizações; as implicações da eficiência e eficácia na questão social, que focam a avaliação de projetos; consonância com correntes de pensamento contemporâneos e o suposto potencial transformador; a mudança do papel do Estado nessa nova ordem. Tenta-se demonstrar os imperativos econômicos encobertos pelo discurso oficial da emergência do Terceiro Setor, resultando na dominância das resoluções vindas da gestão empresarial para problemas sociais.