Apresenta uma revisão histórica do papel feminino na sociedade brasileira, que atribui à s mulheres uma atuação predominante no espaço privado, o que pode explicar a pequena presença das mulheres, como protagonistas, na cena polÃtica. Embora inseridas e intensamente atuantes na polÃtica partidária, bem como nos diferentes contextos polÃticos vividos pelo paÃs â movimento operário, luta pelo sufrágio feminino e contra a ditadura - raramente as mulheres chegam a exercer um cargo polÃtico eletivo ou por nomeação. Esta atividade permanece associada ao papel masculino, numa dicotomia público/privado própria da modernidade. A reflexão proposta indica que uma maior inserção feminina no cenário polÃtico brasileiro supõe modificações quanto à expectativa social de gênero e, ao mesmo tempo, questionamentos quanto ao padrão atual.