Acceso usuarios
El artículo pretende desarrollar una tesis que ha sido trabajada en el proyecto de investigación: “Educación popular. Trayectos políticos y confluencias teóricas. Colombia 1970-2008” que a su vez hizo parte del macro proyecto “Paradigmas y conceptos de la educación en Colombia”. Para ello se esboza en primer lugar el problema: la educación popular, más allá de la vigencia o la pertinencia de sus postulados, hizo parte de un cambio histórico en el modo de gobernarnos que nos está llevando a la autogestión educativa. En seguida se identifica como superficie de emergencia de la llamada gubernamentalidad liberal, cuatro dinámicas distintas: 1. la irrupción de un mundo nuevo, 2. los discursos oficiales, 3. los discursos alternadivos, 4. el discurso religioso. Como resultado de estos movimientos se legitimó la idea de la autogestión educativa y así se describe en lo que llamamos los efectos pos-revolucionarios, que se materializan en el movimiento de los derechos humanos y la perspectiva culturalista, y en el llamado capitalismo cognitivo. La conclusión que se deriva de este trabajo es que la escuela y la educación formal están siendo hoy presionadas para que se flexibilicen sus estructuras y se amplíen sus fronteras tradicionales, generando una desadaptación que afecta a los jóvenes, a los maestros y a los protagonistas tradicionales de la institución educativa. Con ello queremos problematizar nuestro presente y dejar abiertas preguntas sobre la procedencia de las verdades pedagógicas que hoy parecen tan obvias.
This article seeks to develop a thesis which has been worked on in the research project: “Popular education. Confluences theoretical and political trips” which in turn formed part of the macro-project ‘Paradigms and concepts of education in Colombia.’ It thus firstly outlines the problem: popular education, beyond questions of validity or the appropriateness of its proponents, was part of a historical change in the way in which we are governed which is bringing us to educational self-management. Following this, the article identifies four distinct dynamics of the emergency area of socalled liberal governmentality:
1. The development of a new world, 2. Official discourses, 3. Alternative discourses, 4. Religious discourse. As a result of these movements, the idea of self-management has become legitimate and it is here described as part of what we call post-revolutionary effects, which materialize in the human rights movement and the culturalist perspective and in the so-called cognitive capitalism. The conclusion reached in this article is that school and formal education are today subject to pressure to make their structures more flexible and to broaden their traditional boundaries, creating a maladjustment which affects young people, teachers and traditional protagonists within educational institutions. To this end, we seek to problematize our present and leave open questions about the origin of pedagogical truths, which today seem so obvious
O artigo se propõe desenvolver uma tese trabalhada no projeto de pesquisa “Educação popular. Trajetórias políticas e confluências teóricas” que fez parte do macro projeto "Paradigmas e conceitos da educação na Colômbia". Em primeiro lugar, se mostra o problema: a educação popular, além da vigência ou permanência das suas postulações, fez parte de uma mudança histórica no modo de governarmos, modo que nos está levando para a autogestão educativa. Seguidamente se identificam quatro elementos que agiram como superfície de emergência da chamada governamentalidade liberal: 1) a irrupção de um mundo novo; 2) os discursos oficiais; 3) os discursos alternativos; 4) o discurso religioso. O resultado desses quatro elementos foi a legitimação da ideia da autogestão educativa que é descrita no que se chama os efeitos pós-revolucionários, materializados no movimento pelos direitos humanos, a perspectiva culturalista e o chamado capitalismo cognitivo. A conclusão derivada deste trabalho é que a escola e a educa- ção formal estão sendo hoje pressionadas para flexibilizarem as suas estruturas e ampliarem as suas fronteiras tradicionais, gerando uma desadaptação que afeta os jovens, os professores e os protagonistas tradicionais da instituição educativa.
Assim, se busca problematizar o nosso presente e deixar perguntas abertas sobre a proveniência das verdades pedagógicas que hoje se apresentam como obvias.
