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Óscar Orlando Espinel Bernal
Ante la incesante e insistente preocupación desde las instituciones estatales y supraestatales, por promover, expandir y vincular la educación en derechos humanos a los sistemas educativos, se hace necesario tomar distancia y revisar con cierta mirada de sospecha el funcionamiento de las formas político-discursivas en las que se apoyan dichos proyectos dentro del ordenamiento vigente. Para ello nos hemos valido de la noción metodológica foucaultiana de gubernamentalidad, a fin de destacar ciertas regularidades enunciativas que configurarían las prácticas discursivas en torno a la educación en derechos humanos desde el ámbito de la política pública en esta materia.Regularidades enunciativas como “sistema democrático”, “cultura de derechos humanos”, “formación para la ciudadanía”, “sujeto de derechos” tendrían incidencia, a manera de un macro-nivel –y desde una perspectiva heterárquica del poder–, en las micro-prácticas de las instituciones educativas, siendo posible, tras ellas, examinar formas de subjetivación derivadas del arte de gobernar.
Dada a preocupação incessante e insistente das instituições estatais e supra estatais por promover, expandir e vincular a educação em direitos humanos aos sistemas educacionais é preciso tomar distancia e revisar com olhar de suspeita o funcionamento das formas politico-discursivas nas quais se apoiam tais projetos dentro da ordem vigente. Para isso, retomamos a noção metodológica foucaultiana de governamentalidade para salientar algumas regularidades enunciativas que configuram as práticas discursivas ao redor da educação em direitos humanos desde o âmbito da política pública nesta matéria.
Regularidades enunciativas como “sistema democrático”, “cultura de direitos humanos”, “formação para a cidadania”, “sujeito de direitos”, teriam incidência, à maneira de um macro-nível –e desde uma perspectiva heterárquica do poder– nas micropráticas das instituições educativas, sendo possível, por trás delas, examinar formas de subjetivação derivadas da arte de governar.
Faced with the incessant and insistent preoccupation on the part of national and supranational institutions to promote, extend and link human rights education with education systems, it is necessary to distance ourselves and review with a certain degree of suspicion the political-discursive ways in which these projects are supported within the current system. In order to do this, in this paper, we have used the Foucauldian methodological notion of governmentality in order to highlight certain recurring practices which configure the discursive practices relating to human rights education from the realm of public policy in this issue, and which have an impact on a macro-level – from a conception of power as heterarchical – in the micro-practices of educational institutions. Revealing practices such as ´democratic system’, ‘human rights culture’, ‘citizenship training´, ‘subject of rights’, after which it is possible to examine forms of subjectivation within the power relations derived from the manner of governing
