David Andrés Rubio Gaviria
La biopolítica es una herramienta de análisis que se inscribe en el campo más amplio de lo que Foucault denominó como la gubernamentalidad, noción metodológica desde la cual es posible analizar las transformaciones en los procesos de subjetivación en la modernidad. Una de las transformaciones más interesantes en la era contemporánea es la emergencia del aprendizaje como tecnología propia de la gubernamentalidad neoliberal, distinta a la enseñanza que es más propia de modos de gobierno pastorales o disciplinarios. A su vez, el aprendizaje (entendido en términos conductuales) se aproxima a la noción de acción humana acuñada por la perspectiva económica de corte neoliberal. La clave del análisis está en la idea del Homo æconomicus o sujeto de interés, como expresión fundamental de la subjetividad liberal y neoliberal.
Biopolitics is an analysis tool that fits into the broader context of what Foucault called governmentality. This is a methodological notion from which it is possible to analyze the changes in the processes of subjectivity in modernity. One of the most interesting transformations in the contemporary era is the emergence of learning as a technology from neoliberal governmentality, opposite to the emergence of teaching in a pastoral or disciplinary government. Also, learning (understood in behavioral terms) approaches the notion of human action coined by the neoliberal economic perspective. The key to the analysis is the idea of Homo economicus or subject of interest as the fundamental expression of the liberal and neoliberal subjectivity.
A biopolítica é uma ferramenta de análise inscrita no campo mais amplo da governamentalidade, noção metodológica a partir da qual é possível analisar as transformações no processos de subjetivação na modernidade. Uma das mais interessantes transformações na era contemporânea é a emergência da aprendizagem como tecnologia própria da governamentalidade neoliberal, distinta do ensino, que é mais próximo do governo pastoral ou disciplinar. Por sua vez, a aprendizagem (entendido em termos condutais) aproxima-se à noção de ação humana cunhada pela perspectiva económica de tipo neoliberal. A chave da análise está na ideia do Homo æconomicus ou sujeito de interesse, como expressão fundamental da subjetividade liberal e neoliberal.