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Francis Joseph Mootz
This article is part of a Symposium that provides a forum for comparing legal hermeneutics as articulated by four scholars from the United States and four scholars from Brazil. The article embraces this cross-cultural event by asking whether American legal hermeneutics is “ugly” and is practiced by “ugly Americans.” The pejorative cast of this terminology is obvious and intentional, but it is also ambiguous and multi-layered. The Essay unfolds various dimensions of ugly American hermeneutics and suggests that - ugly though they may be -American scholars still can make some important contributions to the worldwide conversation regarding legal hermeneutics. It is their plain-faced pragmatism, perhaps, that is the source of our contribution even as it casts them (sometimes unfairly) as the ugly Americans. The Article discusses the political spectacle of appointment of new Supreme Court Justices, and the reductive efforts of some Justices to reduce judgment to simplistic history by means of the theory of “new originalism”.Key words: hermeneutics, United States, Brazil, America, justice.
Este artigo é parte de um Simpósio que fornece um fórum para comparar a hermenêutica jurídica articulada por quatro estudiosos dos Estados Unidos e quatro estudiosos do Brasil. O artigo abarca este evento intercultural perguntando se a hermenêutica jurídica americana é “feia” e praticada por “americanos feios”. O matiz pejorativo desta terminologia é obvio e intencional, mas também é ambíguo e com várias camadas. O trabalho desdobra várias dimensões da hermenêutica americana feia e sugere que – embora possam ser feios – os estudiosos americanos ainda podem dar algumas importantes contribuições para a conversação mundial sobre hermenêutica jurídica. É o seu pragmatismo simples ou comum, talvez, que é a fonte de nossa contribuição mesmo que os faça parecer (às vezes injustamente) como os americanos feios. O Artigo discute o espetáculo político de nomeação de novos juízes da Suprema Corte, e os esforços redutivos de alguns deles para reduzir o julgamento à história simplista, por meio da teoria do “novo originalismo”.Palavras-chave: hermenêutica, Estados Unidos, Brasil, América, justiça.
