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Carolina Guzmán Valenzuela
En este artículo se proponen e ilustran los conceptos de polo epistemológico I (cercano a los marcos teóricos del investigador) y polo epistemológico II (cercano a la perspectiva de los participantes de una realidad educativa). Se plantea que el tránsito constante y permanente entre ambos polos y la puesta en marcha del mecanismo de vigilancia epistemológica permiten la construcción de conocimiento teórico en investigación cualitativa. Al finalizar, se presta especial atención al uso de la teoría durante las diversas etapas del proceso investigativo y las formas en que las teorizaciones iniciales pueden ser descartadas o ampliadas.
In this article the concepts of epistemological pole I (close to the theoretical frameworks of the researcher) and epistemological pole II (close to the participants perspective from an educational reality) are proposed and illustrated. It is argued that the constant and permanent transit between both poles, as well as the implementation of the epistemological vigilance mechanism enable the development of theoretical knowledge in qualitative research. The article concludes by paying particular attention to the use of theory during the various stages of the research process and the ways in which initial theories can be discarded or extended.
Dans cet article on expose et illustre les concepts du pôle épistémologique I (proche aux cadres théoriques du chercheur) et du pôle épistémologique II (proche à la perspective des participants d’une réalité éducative). On montre que le transit constant et permanant entre les deux pôles ainsi que la mise en marche du mécanisme de vigilance épistémologique permet la construction de la connaissance théorique dans la recherche qualitative. L’article finalise en portant spéciale attention à l’usage de la théorie pendant les différentes étapes du processus de la recherche et les formes comment les théorisations initiales peuvent être écartées ou amplifiées.
Neste artigo propõem-se e ilustram-se os conceitos de polo epistemológico I (relacionado ao marco teórico do pesquisador) e polo epistemológico II (relacionado à perspectiva dos participantes de uma realidade educativa). Propõe-se que o trânsito constante e permanente entre ambos os polos, bem como a aplicação do mecanismo de vigilância epistemológica permitem a construção de conhecimento teórico em pesquisa qualitativa. O artigo finaliza dando especial atenção ao uso da teoria durante as diversas etapas do processo investigativo e às formas em que as teorizações iniciais podem ser descartadas ou ampliadas.
