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Kely C M Paiva, Adriana Dorado Torres, Michelle Regina Santana Dutra, Talita Ribeiro da Luz
O objetivo deste artigo foi descrever e analisar percepções do tempo por parte de vigilantes, à luz das categorias apresentadas por Bluedorn e Jaussi (2007), quais seja: policronia, velocidade, pontualidade, profundidade e arrastamento. Tais vigilantes trabalham em uma empresa de terceirização de serviços de vigilância privada de Belo Horizonte (MG). O referencial teórico abordou as seguintes temáticas: tempo e serviço de vigilância privada. Quanto ao percurso metodológico, a pesquisa realizada foi caracterizada como de campo, descritiva e essencialmente quantitativa, tendo-se aplicado a Escala de Percepção Temporal – EPT (Paiva et al, 2013), que inclui as categorias do modelo teórico escolhido. Foram coletados 101 questionários devidamente respondidos, cujos dados foram tabulados e analisados por meio de estatística descritiva. Os dados demográficos indicam maioria de respondentes do sexo masculino, com baixas escolaridade e renda, cor de pele parda e heterossexuais. Quanto às suas relações com o tempo, eles adotam comportamentos policrônicos e acelerados, tendo em vista as diversas demandas e responsabilidades às quais estão submetidos. Os vigilantes também demonstraram pontualidade no cumprimento de metas, horários e treinamentos obrigatórios. Não foi notada uma preferência significativa quanto à profundidade temporal; no entanto, a grande maioria parece atrelada ao futuro. Após a análise dos três processos de arrastamento, ou seja, de submissão do tempo pessoal ao de terceiros, notou-se que os vigilantes são fortemente arrastados e com maior relevância à subdimensão ‘liderança’ (agem antes do ritmo mais forte, que a eles se impõe). Devido às limitações do estudo, sugere-se a realização de novas pesquisas com outras categorias profissionais e reunindo outras temáticas ao tempo, tais como: identidade, burnout, valores e comprometimento.
The purpose of this article is to describe and analyze perceptions of time by vigilantes in according to the categories presented by Bluedorn and Jaussi (2007), which is: policronicity, speed, pontuality, depth and entrainment. These vigilantes working in an outsourcing company of private security services in Belo Horizonte (MG). The theoretical addressed the following themes: time and private surveillance service. Regarding the methodological approach, the field research was characterized as essentially descriptive and quantitative, and has applied the Scale of Perceived Temporal - EPT (Paiva et al, 2013a), which includes the categories of the theoretical model chosen. 101 questionnaires answered properly were collected and the data were tabulated and analyzed using descriptive statistics.
Demographic data indicate most respondents were male, with low education and income, skin color brown and straight sexual orientation. As for his relationship with time, they adopt behaviors policronics and accelerated in view the diverse demands and responsibilities to which they are subjected. Overseers also demonstrated punctuality in meeting targets, timetables and mandatory training. A significant preference as to the temporal depth were not notice, however, the vast majority seems tied to the future. After analyzing the three processes of entrainment, ie, submission of personal time to others, it was noted that the vigilantes are strongly drawn and with greater relevance to subdimension 'leadership' (act before strong pace, that they is required). Due to the limitations of the study, it is suggested to conduct further research with other professional groups and meeting other issues of the time such as: identity, burnout, values and commitment.
