Roberta Alvarenga de Almeida Vargas, Gelson Silva Junquilho
This article aims at broadening the view of management as a collective phenomenon, resulting from practices constructed by organizational subjects. Our guideline was Certeau´s (2009) conception of everyday life, locus where social subjects develop the "arts of making" through practice. This empirical study was carried out at a public elementary school, referred to in this article as Mirante school. This school is part of the elementary education system in the City of Vitória, ES, Brazil. Methodological strategy was based on ethnographic approach, carried out through direct observation complemented by interviews and official documents. The investigation shows that the "administrative functions" (FAYOL, 1970) are socially and appropriately (re)constructed through practices resulting from everyday actions by the subjects in the heart of the school. The results point at the complexity of the "arts of making" management, a phenomenon that is collective and not exclusively based on the actions of a manager
O objetivo deste artigo é ampliar a compreensão do exercício da gestão como fenômeno coletivo, resultante de práticas construídas pelos sujeitos organizacionais.
O fio condutor foi a conceituação de Certeau (2009) sobre a vida cotidiana, locus onde sujeitos sociais desenvolvem "artes do fazer", por meio de suas práticas.
O estudo empírico foi realizado em uma escola pública de ensino fundamental, neste artigo, denominada como Mirante, componente do sistema de educação básica do município de Vitória (ES). A estratégia metodológica foi baseada no método etnográfico, desenvolvida por meio de observação direta, complementada por entrevistas e documentos formais. A pesquisa mostra que as "funções administrativas" (FAYOL, 1970) são (re)construídas socialmente, apropriadas que são por meio de práticas, resultantes das ações cotidianas de sujeitos praticantes no seio da escola. Os resultados apontam a complexidade das "artes do fazer" gestão, fenômeno este que é coletivo e não exclusivo da ação de um gestor.