Este artículo comienza señalando las tensiones internas que existen en el concepto de un derecho humano a la democracia, lo que hace difícil usar tal derecho como referencia normativa para tomar decisiones respecto a si interferir o no en conflictos domésticos de otros estados. A pesar de esto, la segunda parte de este artículo muestra que todavía es permisible que agentes extranjeros interfieran con asuntos domésticos cuando la democracia es seriamente coartada o cuando están ocurriendo revoluciones democráticas. El artículo concluye mostrando por qué las democracias deben apoyar movimientos democráticos en el exterior. Las democracias deben solidarizarse con estos movimientos que buscan democratizar el orden político del estado en cuestión. Este apoyo no es incondicional, sino que está atado a una causa específica.
This article starts by pointing out the internal tensions in the idea of a human right to democracy, which makes it difficult to use such a right as a normative reference for decisions on interfering in domestic conflicts in other states. Despite this, the second part of this article shows that it is still admissible for outsiders to interfere in domestic affairs when democracy is seriously curtailed or democratic revolutions are occurring. The article ends by showing why democracies owe support to democracy movements abroad. Democracies should show solidarity with these movements in the pursuit of their aim to democratize the political order of the state in question a support that is not unconditional, but tied to a specific cause.
Este artigo começa apontando as tensões internas que existem no conceito de um direito humano à democracia, o que torna difícil usar tal direito como referência normativa para tomar decisões sobre se deve ou não interferir em conflitos domésticos de outros estados. Apesar disto, a segunda parte deste artigo mostra que ainda é permissível que agentes estrangeiros interfiram com assuntos domésticos quando a democracia é seriamente limitada ou quando está acontecendo revoluções democráticas. O artigo conclui mostrando por que as democracias devem apoiar movimentos democráticos no exterior. As democracias devem solidarizar-se com estes movimentos que procuram democratizar a ordem política do estado em questão.
Este apoio não é incondicional, mas, sim, está atado a uma causa específica.