María Cristina Salas Pajon
El presente artículo es una construcción teórica desde un enfoque sistémico complejo de diferenciación funcional que busca comprender la tendencia de la seguridad en una política exterior como una realidad construida por la operatividad de los sistemas sociales, la diferenciación funcional y la semántica o el significado de los códigos de sentido que construyen y reproducen operativamente el sistema de política exterior y el sistema Social- Estado, donde se diferencia dicho sistema de Política Exterior. Esto conduce a que la tendencia a la seguridad no se comprenda simplemente como la consecuencia de defender los intereses de un Estado, o como la respuesta causal a una amenaza, sino por el contrario, va más allá de las acciones comportamentales de la política exterior para comprender la forma como se construyen dichas acciones desde el interior de la evolución sociocultural del sistema Social- Estado y de la operatividad y funcionalidad del sistema de política exterior.
This article is a theoretical construction from a complex systemic approach of functional differentiation, that seeks to understand the tendency of security in foreign policy, as a reality built by the operativeness of the social systems, the functional differentiation and the semantics or meaning of the sense codes that build and functionally reproduce the foreign policy and the Social � State systems, where that foreign policy system differentiated. This means that the tendency for security must not be understood simply as the consequence of defending the interests of a State or as the causal answer to a threat, but on the contrary, it goes beyond the fact of associating causes and effects, that is, it goes beyond the behavioral actions of foreign policy, to understand the way how such actions are accomplished from the interior of the socio-cultural evolution of the Social- State system, and from the operability and functionality of the foreign policy system.
O presente artigo é uma construção teórica desde um complexo enfoque sistêmico de diferenciação funcional que procura compreender a tendência da segurança na política exterior como uma realidade construída pela operacionalidade dos sistemas sociais, a diferença funcional e a semântica ou o significado dos códigos que constroem e reproduzem operacionalmente o sistema de política exterior e o sistema Social-Estado, onde se diferencia o citado sistema de Política Exterior. Isso significa que a tendência à segurança não pode ser compreendida como uma simples conseqüência de defender os interesses de um Estado ou como a resposta causal de uma ameaça, mas que, pelo contrário, vai muito além das ações comportamentais da política exterior para entender a maneira como são construídas essas ações desde o interior da evolução sociocultural de um sistema Social-Estado e da operacionalidade e funcionamento do sistema de política exterior