As organizações do terceiro setor aparecem como uma solução do Estado e da sociedade civil para alcançar uma parcela da sociedade que parece tão distante e necessitada. No entanto temos em sua atuação, bem como na produção acadêmica, contradições fortes que parecem não ser observadas. Partindo deste princípio, o artigo tenta esclarecer estas controvérsias com base em conceitos importantes retirados de Arendt, Foucault, Agamben e demais autores que vislumbram a condição do homem e da sociedade contemporânea. Concomitantemente confrontamos estas posições com a produção teórica do terceiro setor, com o intuito de elucidar a atuação destas organizações e de lançar um olhar crítico sobre as mesmas.