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Leonel Pérez Expósito, Daniel Alejandro González Aguilar
La evaluación del aprendizaje es una de las prácticas escolares que por su recurrencia y centralidad en la cultura escolar representa una oportunidad especial para -en concordancia con el enfoque vivencial sobre la enseñanza-aprendizaje de los valores- enseñar y aprender, resistir o apropiar algunos significados asociados a la justicia social. El artículo explora dicho escenario mediante un análisis teórico. Planteamos que es posible identificar, siguiendo a Perrenoud, dos lógicas de evaluación del aprendizaje en las que subyacen concepciones dispares sobre la justicia. En una lógica de evaluación centrada en la diferenciación y fabricación de jerarquías, por un lado, identificamos principios propios de una concepción que llamamos liberal: igualdad formal de oportunidades, imparcialidad, y el mérito como criterio diferenciador y distributivo. Por otro lado, la lógica de la regulación de los aprendizajes alude a una noción de justicia social con principios opuestos a la concepción previa: reconocimiento explícito de las diferencias (individuales y grupales), reconocimiento de las diversas desigualdades sociales como producto de distintos procesos opresivos de carácter histórico-estructural, y el diálogo entre visiones parciales para la construcción del juicio. Así, se sugiere que según la lógica a la que tienda nuestra evaluación, según los significados que enseñamos sobre la justicia social.
According to a life-practice perspective for teaching and learning values and their central position in the scholar culture, the learning assessment process represents an especial opportunity to teach and learn some of the diverse meanings associated with social justice. The paper explores this scenario through a theoretical analysis. We point out that it is possible to identify, following the work of Perrenoud, two logics around learning assessment which imply different conceptions of justice. On one hand, centered within the logic of differentiation and construction of hierarchies, we identify three basic principles of a liberal conception: equality of opportunities, impartiality, and the merit as the key element for distribution and differentiation. On the other hand, the logic of learning regulation denotes a notion of social justice with dissimilar principles in comparison to the previous perspective, these are: the recognition of differences (individual and collective), the recognition of social inequalities as a result of different historical and structural processes of oppression, and the dialogue between situated and partial views to construct the judgment. Thus, it is suggested that according to the logic to which our assessment tends to lean, we will be teaching different meanings around the idea of social justice.
A avaliação da aprendizagem é uma das práticas escolares que por sua recorrência e centralidade na cultura educacional representa a oportunidade especial para -em concordância com o enfoque vivencial sobre o ensino-aprendizagem dos valores- ensinar e aprender, repelir ou assimilar alguns significados associados a justiça social. O artigo explora esse cenário mediante uma análise teórica. Com base em Perrenoud, mostramos que é possível identificar as lógicas da avaliação da aprendizagem nas quais se encontram concepções díspares sobre justiça. Por um lado, em uma lógica de avaliação centrada na diferenciação e fabricação de hierarquias, identificamos princípios próprios de uma concepção que chamamos liberal: igualdade formal de oportunidades, imparcialidade e o mérito como critério diferenciador e distributivo. Por outro lado, a lógica da regulação das aprendizagens alude a uma noção de justiça social com princípios opostos aos da concepção prévia: reconhecimento explícito das diferenças (individuais e grupais), reconhecimento das diversas desigualdades sociais como produto de distintos processos opressivos de caráter histórico-estrutural e diálogo entre visões parciais para a construção do juízo. Assim, se sugere adotar a lógica a que tende nossa avaliação, segundo os significados que ensinamos sobre justiça social
