Este artículo ofrece un examen crítico de la literatura reciente encaminada a definir qué es un "estado fallido" así como las razones que explican su surgimiento. Considera que los indicadores agregados que permiten determinar que un Estado está "fallando" son engañosos debido a las grandes variaciones que pueden existir dentro de un mismo estado en cuanto a la capacidad de desarrollar sus funciones. El uso de clasificaciones de estados también distrae de los análisis relacionados con las dinámicas de la capacidad del estado. Adicionalmente, muchas de las definiciones comparan la realidad al ideal weberiano, o asumen que la violencia es un "desarrollo en reversa", las cuales son ahistóricas y no ayudan a guiar las políticas. La segunda parte del artículo evalúa los aportes de los enfoques funcionalista, de "nueva guerra", y neo-Tilleanos para explicar los estados fallidos. El artículo encuentra que, a pesar de que estas teorías toman en serio situaciones históricas concretas, tienen falencias teóricas y empíricas importantes. Finalmente, la conclusión da un esquema para investigaciones posteriores.
This article provides a critical review of recent literature which has attempted to define what a "failed state" is and explain why such states emerge. It is argued that aggregate indices of "failure" are misleading due to the wide variations of capacity across state functions within a polity. The focus on ranking states also distracts attention away from analyses concerning the dynamics of state capacity. Moreover, many of the definitions either compare reality to a Weberian ideal, or assume that violence is "development in reverse", both of which are ahistorical and unhelpful as a guide to policy. The second part of the paper assesses the contributions of functionalist, "new war", and neo-Tillean approaches to explaining state failure. The paper finds that while these theories take concrete historical situations seriously, they have important theoretical and empirical shortcomings.
Finally, the conclusion outlines an agenda for further research.
Este artigo fornece uma análise crítica da literatura recente que tentou definir que o é um "estado falido" e explicar por que tais estados emergem. Argumenta-se que índices agregados de "falha" são enganosos devido às amplas variações de capacidade entre as funções do estado dentro de um regime. O foco em estados de ranking também distrai a atenção das análises a respeito da dinâmica da capacidade do estado. Além disso, muitas das definições comparam a realidade a um ideal Weberiano, ou supõem que a violência é o "desenvolvimento ao contrário", ambas sendo ahistóricas e inúteis como orientação para a política. A segunda parte do documento avalia as contribuições de abordagens funcionalistas, "nova guerra" e neo-Tillean para explicar a falência do estado. O trabalho descobre que, embora essas teorias levem as situações históricas concretas a sério, elas possuem desvantagens teóricas e empíricas importantes. Por fim, a conclusão sugere uma agenda para mais pesquisas.