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Catarina Frade
Emerging from the classic dichotomy between objectivist and constructivist concepts of risk, both quantitative approaches and social theories of risk offer interpretations of problems resulting from technological and scientific progress which challenge the safety of contemporary societies. The main goal of this article is to understand how risk is interpreted in different areas of knowledge and how we can envisage a legal reading of this phenomenon, given that legal science remains, to a certain extent, detached from these debates and controversies, neglecting its regulatory mission and its vocation to provide security.
Emergindo da tradicional dicotomia entre concepções objectivistas e construtivistas do risco, quer as abordagens quantitativas, quer as teorias sociais do risco oferecem as suas interpretações dos problemas oriundos do progresso tecnológico e científico que vêm desafiando a segurança das sociedades contemporâneas. O objectivo principal deste texto é perceber como o risco é interpretado por diferentes áreas do conhecimento e como se pode perspectivar uma leitura jurídica desse mesmo fenómeno, dado que a ciência jurídica continua a manter-se algo alheada destes debates, esquecendo a sua missão reguladora e a sua vocação securitária.
