This text reflects on the notion of the solidarity economy from the ground up. I begin by considering two public-benefit NGOs (ANDC and Life and Peace Community), whose actions and economy cross paths with four micro-entrepreneurs and their units, all differing greatly: two small businesses are run by women and two others by men, one of whom is an immigrant. Then, inductively, a more in-depth reflection is put forward based on two aspects: both the solidarities observed in the familial and socio-political contexts of the micro-entrepreneurs and the economies of their units and the NGOs which supported them. I conclude that solidarity is a plural notion (altruistic, familial, associational and statal) and that the economy is either "political economy", as was the case when it emerged, or an ideological notion which denies life and people in loco and in terra mundi. That is to say, the economy is either solidary or fratricidal.
O texto pensa a noção de economia solidária a partir do chão. Começa-se por atentar em duas ONG de utilidade pública (ANDC, Comunidade Vida e Paz), cuja acção e economia se cruzam com quatro microempreendedores e suas unidades, todos muito distintos entre si: dois pequenos negócios são geridos por mulheres e outros dois por homens, um deles imigrante. De seguida, indutivamente, aprofunda-se a reflexão com base em duas vertentes: tanto as solidariedades observadas no meio familiar e sociopolítico dos microempreendedores quanto as economias vigentes nas suas unidades e nas ONG que os apoiaram. Conclui-se que a solidariedade é uma noção plural (altruísta, familista, associativa e estatal) e que a economia ou é "economia política", como sucedeu à sua nascença, ou é uma noção ideológica que nega a vida e as pessoas in loco e in terra mundi. Isto é, a economia ou é solidária ou é fratricida