This present article promotes a reflection about the global crises that currently comes upon human society; which has already been denominated under risk. There is a need for changes, requiring the creation of new action models towards the sustainable development and including the fight for environmental justice as an extension of the modern movement for civil rights. The production of this article began with the problematization of some questions that are presented today as characteristics of modernity and man-nature crisis. The paradigm of modernity will induce nature�s collapse and consequently the humanity�s own collapse, both based on a profoundly capitalistic lifestyle. However, as the paradigm of modernity will approach such collapse, the nature of the risk society itself is the one to point out an ambivalence related to both: disasters and opportunities. Facing some of these evidences, this article contains relevant concepts and reflections to facilitate a better comprehension of human relationships with his own being, with the others, and especially with the environment in which he is immersed. Overall, there is a search for reencounter a balanced human and nature relationship as a way to reach preservation, sustainable development and environmental justice standards among the so called risk society.
O presente artigo procura refletir sobre a crise ambiental que assola a sociedade, já denominada de risco e, que requer a elaboração de novos modelos de ação para o desenvolvimento sustentável, incluindo a luta por justiça ambiental como extensão do movimento moderno pelos direitos civis. A produção do artigo ocorre a partir da problematização de algumas questões que hoje se apresentam como características da modernidade e da crise na relação homem-natureza. O paradigma da modernidade levará ao colapso da natureza e, consequentemente, da própria humanidade, com seu estilo de vida profundamente arraigado nos modos de produção capitalista. Entretanto, ao passo que o paradigma da modernidade pode levar a este colapso, a própria natureza da sociedade de risco que lhe é pertinente aponta uma ambivalência, relacionada tanto a desastres quanto a oportunidades. Diante dessa evidência, buscou-se levantar alguns conceitos e reflexões que possibilitem uma melhor compreensão desta intrincada relação do ser humano consigo mesmo, com o outro e, especialmente, com o meio ambiente no qual está imerso. Busca-se a possibilidade de reencontrar uma relação equilibrada do ser humano com a natureza como caminho de preservação, do desenvolvimento sustentável e da justiça ambiental, isto em meio à sociedade tida como de risco.