O texto começa por perguntar se seremos capazes de construir mais e melhor cidade no futuro próximo. Implícito está o pressuposto de que a sociologia urbana, na sua versao clássica, nao está em condiçoes de oferecer indicaçoes sobre como faze-lo. Para tal, ela terá que repensar-se e que reformar os seus quadros teóricos e procedimentos analíticos. Para ilustrar esta necessidade, o texto percorre terrenos (zonas de intermediaçao) onde habitualmente apenas se vêem sinais de retracçao dos espaços públicos e busca neles potenciais virtudes políticas em emergência.