O artigo analisa a história da educação ambiental à luz dos pressupostos filosóficos de Karl Popper. Destaca como a educação ambiental (EA) tem evoluído para abordar questões complexas como mudanças climáticas, perda de biodiversidade e desenvolvimento sustentável. A EA é apresentada como uma ferramenta indispensável para capacitar cidadãos conscientes e críticos, alinhando-se ao método científico popperiano, que promove o aprendizado por tentativa e erro, baseado na falsificação de hipóteses. Os marcos históricos da EA, como o surgimento do termo "ecologia", a criação de parques nacionais, e eventos globais como as Conferências de Estocolmo (1972) e Tbilisi (1977), assim como o desenvolvimento da agenda 2030 da ONU, são analisados sob a lógica popperiana, que defende o progresso por meio da crítica e revisão contínua. A relação entre sociedade e meio ambiente é destacada como interdependente, com a EA crítica buscando transformar paradigmas insustentáveis por meio de uma abordagem interdisciplinar. O texto conclui que a EA é fundamental para moldar um futuro sustentável, promovendo o pensamento crítico, a experimentação e o engajamento coletivo. Isso reflete o ideal de Popper de uma sociedade aberta, onde o conhecimento é continuamente revisado para enfrentar desafios globais.