A automedicação é uma prática amplamente difundida que, embora possa proporcionar alívio imediato para sintomas leves, apresenta riscos significativos à saúde pública, incluindo interações medicamentosas, resistência antimicrobiana e efeitos adversos graves. Este estudo busca descrever os riscos associados à automedicação, compreender seus impactos e destacar o papel do farmacêutico na gestão e educação sobre o uso racional de medicamentos. A análise incluiu uma revisão de literatura em bases científicas, focando em dados epidemiológicos, estudos clínicos e diretrizes de manejo seguro. Os resultados indicam que a automedicação é frequentemente motivada por acessibilidade, falta de conhecimento e dificuldades de acesso a serviços de saúde. No entanto, sua prática inadequada pode levar a complicações como intoxicações, uso indiscriminado de medicamentos e agravamento de doenças preexistentes. O papel do farmacêutico revela-se essencial para prevenir esses danos, atuando como educador, regulador e orientador no uso racional de medicamentos. Conclui-se que a promoção de políticas públicas voltadas para a educação em saúde e o fortalecimento da atuação do farmacêutico são estratégias fundamentais para minimizar os riscos da automedicação e assegurar um uso mais consciente de medicamentos.