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Na enfermagem, a educação em saúde desempenha um papel essencial, utilizando tecnologias educacionais para fortalecer a competência profissional. Essas ferramentas contribuem para a integralidade do cuidado em saúde, atendendo às necessidades produzidas pela instauração de processos de saúde-doença. Nessa perspectiva, objetivou-se identificar as tecnologias educacionais utilizadas pela enfermagem para a educação em saúde e analisar os modelos de tecnologias educacionais no Brasil. Para isso, realizou-se uma revisão integrativa da literatura, com buscas realizadas em março de 2023, na Scielo e Pubmed, com os descritores “Tecnologia Educacional”, “Cuidados de Enfermagem”, “Educação em Saúde”, combinados entre si pelo operador booleano “AND”. Os resultados revelam a escassez de estudos que ofereçam evidências científicas sobre o tema, com a maioria das tecnologias educacionais se enquadrando no contexto das tecnologias "leve-duras," abordando tópicos como HIV, sexualidade, sífilis, entre outros. A discussão pautou-se em dois eixos: 1 - Tecnologias Leves/Duras: destaque para educação sobre HIV e cuidados com crianças, usando cartilhas e vídeos; 2 - Tecnologias Educacionais Duras: envolve podcasts e ambientes virtuais para temas como saúde sexual e pré-natal. A pesquisa destaca a importância do uso de diversas ferramentas tecnológicas na educação em saúde, abrangendo públicos de todas as idades, independentemente de serem leves, leve-duras ou duras. O sucesso depende da adaptação às necessidades e realidades de cada grupo, enfatizando a importância de estratégias educacionais para contribuir com a saúde da população.
