Introdução: O transplante de órgãos é considerado muita das vezes a única esperança no processo de recuperação para pessoas com patologias graves e irreversíveis. Para tanto é necessário que órgãos sejam doados, em vida ou após diagnóstico de morte encefálica. Objetivo: O objetivo do estudo foi identificar a abordagem utilizada pelo enfermeiro à família para doação de órgãos. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada entre agosto a outubro de 2024. Os dados foram obtidos por meio de buscas nas bases de dados Google Acadêmico e SciELO e analisados por meio da síntese das informações dos artigos. Resultados: Os resultados mostraram que o enfermeiro desempenha um papel fundamental na abordagem às famílias de potenciais doadores de órgãos, uma vez que ele gerencia todas as etapas do processo de doação, desde a identificação do potencial doador até o suporte emocional da família. Esse apoio envolve a humanização no atendimento, o esclarecimento sobre a morte encefálica e a doação de órgãos, além de estratégias de comunicação claras e empáticas. Considerações finais: A abordagem familiar do enfermeiro no processo de doação de órgãos é essencial. Para tanto ele precisa estar preparado para abordar as famílias de modo que se sintam esclarecidas, assistidas e acolhidas neste momento doloroso do luto e diante da decisão de doar algo de seu ente querido. Sua abordagem poderá desempenhar um papel importante na decisão positiva do familiar, colaborando para a redução da recusa à doação.