Introdução: A esclerose tuberosa (ET) é uma síndrome neurocutânea hereditária autossômica dominante, caracterizada pela formação de hamartomas multissistêmicos devido a alterações gênicas de supressores tumorais. Cerca de 65% dos casos ocorrem sem histórico familiar, resultando de mutações esporádicas. A inativação dos genes ET1 e ET2 leva à proliferação descontrolada de hamartomas. Objetivo: Este trabalho visa avaliar as manifestações multissistêmicas da ET, protocolos diagnósticos e estratégias terapêuticas. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura integrativa. As buscas foram realizadas nas bases de dados PubMed, LILACS, BVS e SciELO entre fevereiro e março de 2024, utilizando descritores específicos. Foram inicialmente localizados 263 artigos que após a aplicação dos critérios de elegibilidade, restando 8 estudos. Critérios de inclusão: artigos em português e inglês, publicados entre 2000 e 2023, disponíveis gratuitamente e relacionados ao tema. Resultados: A ET é uma doença genética que afeta o sistema nervoso central, pele, olhos e órgãos internos. Clinicamente, caracteriza-se por epilepsia, deficiência mental e adenoma sebáceo. O diagnóstico segue critérios estabelecidos. O acompanhamento multidisciplinar é crucial, com observações clínicas periódicas. Conclusão: A ET é uma doença progressiva com variabilidade fenotípica. A abordagem multidisciplinar é essencial, com tratamento sintomático e seguimento contínuo para melhorar a gestão da doença.